Alma minha gentil, que te partiste
tão cedo desta vida descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.
tão cedo desta vida descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste.
memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
alguma cousa a dor que me ficou
da mágoa, sem remédio, de perder-te,
alguma cousa a dor que me ficou
da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a DEUS, que teus anos encurtou,
que tão cedo de cá me leve a ver-te,
quão cedo de meus olhos te levou.
que tão cedo de cá me leve a ver-te,
quão cedo de meus olhos te levou.
1 comentários:
Adorei seu blog. Ele tem uma suavidade que dá paz ao interior. Sou espírita e adoro os temas e as psicografias postados aqui. Fica com Deus e um grande beijo. Serena Flor.
Postar um comentário