
É interessante notar, por exemplo, que a história de Eddie, personagem central da trama que se desenvolve ao longo das páginas desse notável livro, nos é contada como uma fábula, que poderia ser apresentada como a vida de qualquer pessoa. Eddie é um velho mecânico especializado na manutenção de brinquedos de um parque de diversões. Ele está velho e, ainda não sabe, mas está prestes a morrer. Na verdade ele tem apenas mais uma hora de vida quando a narrativa se inicia. Isso nos faz pensar a respeito de quanto tempo ainda temos pela frente. Será que viveremos até os cem anos, ou será que estamos destinados a apenas mais alguns dias, talvez horas? Como estamos vivendo cada novo dia que temos pela frente? Da melhor forma possível ou como um fardo a mais, que teremos que carregar como um burro de carga puxando uma carroça sem que a esse animal sejam dadas alternativas ou possibilidades?
O maior de todos os sonhos que temos é o do reencontro com a pessoa amada, com os pais, irmãos, avós e grandes amigos. Há pessoas que se sentem como verdadeiros animais de carga em relação a suas vidas. Tudo lhes parece encargo, nada lhes lega prazer. Recepcionar os amigos em casa para um delicioso almoço no final de semana é encarado como mais trabalho, despesas ou amolação por ter que ficar horas e horas escutando “papo furado”. Há outras pessoas que, por outro lado, já perceberam que momentos como aqueles em que nos encontramos com amigos ou parentes próximos servem para recarregar as energias.
Há um pouco de Eddie em cada um de nós. Se trabalho como limpador de rua ou como presidente da república, em ambos os casos estou contribuindo com outras pessoas. Ruas limpas, jardins bem cuidados, ambientes arrumados são tão importantes para o dia a dia das pessoas quanto novas leis, mais empregos ou ainda investimentos em educação e saúde. O importante é perceber que eles também são imprescindíveis e reconhecer isso para que essas pessoas se sintam valorizadas e prestigiadas.
O maior de todos os sonhos que temos é o do reencontro com a pessoa amada, com os pais, irmãos, avós e grandes amigos. Há pessoas que se sentem como verdadeiros animais de carga em relação a suas vidas. Tudo lhes parece encargo, nada lhes lega prazer. Recepcionar os amigos em casa para um delicioso almoço no final de semana é encarado como mais trabalho, despesas ou amolação por ter que ficar horas e horas escutando “papo furado”. Há outras pessoas que, por outro lado, já perceberam que momentos como aqueles em que nos encontramos com amigos ou parentes próximos servem para recarregar as energias.
Há um pouco de Eddie em cada um de nós. Se trabalho como limpador de rua ou como presidente da república, em ambos os casos estou contribuindo com outras pessoas. Ruas limpas, jardins bem cuidados, ambientes arrumados são tão importantes para o dia a dia das pessoas quanto novas leis, mais empregos ou ainda investimentos em educação e saúde. O importante é perceber que eles também são imprescindíveis e reconhecer isso para que essas pessoas se sintam valorizadas e prestigiadas.
Nosso céu ou nosso inferno começa por aqui e não apenas depois que morremos. Somos nós que, de certa forma, decidimos se nossas vidas serão bem vividas ou não. Temos autonomia para escolher nossos amigos, companheiros, emprego, se vamos ou não estudar. O que podemos perceber na obra de Mitch Albom é que temos que exercer essa autonomia, perceber o que estamos fazendo de nossas vidas, alterar os rumos quando necessário, manter aquilo que consideramos adequado.
Resenha a partir de artigo de Luís Almeida Machado, Mestre em Educação, Professor universitário e Editor do Portal Planeta Educação.

FICHA TÉCNICA : Autor: Mitch Albom - Ano: 2004 - Direção : Lloyd Kramer
Elenco: Ellen Burstyn como Ruby, Emy Aneke como Willy, Jon Voight como Eddie
Elenco: Ellen Burstyn como Ruby, Emy Aneke como Willy, Jon Voight como Eddie
1 comentários:
Amigos...
Sempre levei a vida com muito amor, principalmente a meu entes queridos.... mas após minha mãe fazer a grande viagem, me vi mais ligada a quem esta ainda aqui, dando mais apoio, amor e atenção...principalmente a meu pai... que ainda sofre muito pela falta de minha mãe... e tenho vivido cada dia como o ultimo, mas com muita vontade de aproveitala ao maximo.... beijos
Drim Bridi
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