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domingo, 30 de março de 2008

A CEIFADORA

Por doce que possa ser a ceifadora.
Pelas dores que pode estancar.
Pelo trabalho e tribulações que nos poupe.
Pelo descanso àquele que estava sofrendo.
Que parte para o mundo maior.
Em Luz.
Por mais poemas que eu faça para ela.
Tentando sufocar,
Apaziguar,
Diminuir,
A dor que causa.
Os laços que nos prendem ao que partiu.

São tão sólidos como aço.
São vidas e vidas unidas que se separam nesse instante
Neste último olhar,
Neste último suspiro
Que eu posso nem ouvir.
A morte dói.
Como se extirpassem um órgão nosso.
A cru...

Agradeço a Ti meu Pai celeste.
Pela graça de crê
Que nos encontraremos de novo.
E que o tempo tudo amortece.
Até essa dor.

Mallika Fittipaldi (Blog Poemas e Encantos)

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