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sábado, 20 de setembro de 2008

DEUS NOS CASTIGA ?

Como entendemos a Justiça Divina é soberanamente bom e justo ? Por muito tempo estivemos pensando que Deus nos castiga; nos colocamos como vítimas nas situações difíceis. E, com conhecimento, por falta de conhecimento. Mas, a Doutrina de Cristo à luz do Espiritismo vem tirar o véu da nossa face, nos trazer para a razão. No Livro dos Espíritos, na questão 876, os espíritos respondem : “Disse o Cristo: queira cada um para os outros o que quereria para si mesmo. No coração do homem imprimiu Deus a regra da verdadeira justiça, fazendo com que cada um deseje ver respeitado os seus direitos. Na incerteza de como deva proceder, dada a circunstância, trate o homem de saber como quereria que com ele procedessem, em circunstância idêntica. Guia mais seguro do que a própria consciência não podia Deus haver dado”.

Somos juízes de nós mesmos. Na obra ‘Concepção Existencial de Deus’, de Herculano Pires, muito esclarece : “O homem é o próprio juiz no aquém e no além. (...) Deus não nos castiga ou reprova. Entrega-nos a nós mesmos, sob a garantia infalível do tribunal consciencial. Deus não nos criou para a perdição, mas para o desenvolvimento de nossas potencialidades.” Outra tese bem comum que chega aos nossos ouvidos, talvez não nas nossas palavras com referência a irmãos equivocados: “Fez o que quis e está numa boa.” Podemos encontrar a explicação na obra psicografada por Chico Xavier , ‘No Mundo Maior”, capítulo XII, do mentor espiritual André Luiz: “A Justiça Divina exerce invariável ação, embora os homens não a identifiquem no mecanismo de suas relações ordinárias. Os criminosos podem, por muito tempo, escapar ao corretivo da organização judiciária do mundo; no entanto, mais cedo ou mais tarde, vaguearão, perante seis irmãos em humanidade, em baixo terreno espiritual, representado no quadro de aflições punitivas”.

Vasto é o conhecimento que a literatura espírita traz sobre este assunto. Na Revista Espírita editada por Allan Kardec, edição de janeiro de 1865, em matéria intitulada “Evocação de um surdo-mudo encarnado” encontramos o seguinte enunciado: “A Justiça de Deus jamais falha, e, por ser algumas vezes tardia, não perde nada por esperar; mas Deus em sua bondade infinita, jamais condena de maneira irremissível, e deixa sempre aberta a porta do arrependimento; se o culpado demora muito em aproveitá-la, sofre por mais longo tempo. Assim, depende sempre dele abreviar seus sofrimentos. A duração do castigo é proporcional a duração do endurecimento; é assim que a Justiça de Deus concilia com sua bondade e o seu amor por suas criaturas.

Assim, podemos ver, Deus não nos castiga, porque Ele é soberanamente bom, é a mobilidade de nossas ações que dita se estamos seguindo Sua Lei. Quando em concordância o “céu” nos envolve. Se a infringimos, penamos o ‘inferno” de uma consciência culpada, condição que impomos a nós mesmos. O que nos afirma a questão 964 de ‘O Livro dos Espíritos “Deus tem as suas leis a regerem todas as vossas ações. Se as violais, vossa é a culpa. Indubitavelmente, quando um homem comete um excesso qualquer, Deus não profere contra ele um julgamento dizendo-lhe, por exemplo: Foste guloso, vou punir-te. Ele traçou um limite; as enfermidades e muitas vezes a morte são a conseqüência dos excessos.”

Eliana Della Torre
“Jornal Essencia Divina”, CE Casa de Jesus, Balneário Camboriú (SC)

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sábado, 18 de agosto de 2007

A MORTE

As duas jóias

Narra antiga lenda árabe, que um rabino, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos. Certa vez, por imperativos da religião, o rabino empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias. No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados. A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura. Todavia, uma preocupação lhe vinha a mente: como dar ao esposo a triste notícia? Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha tristeza. Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.

Alguns dias depois, num final de tarde, o rabino retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos... Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços. Alguns minutos depois estavam ambos sentados a mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido:- Deixe os filhos; primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.

O marido, já um pouco preocupado perguntou:- O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse! Ele vem buscá-la e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?- Ora mulher! Não estou entendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!...Por que isso agora?- É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas! - Podem até ser, mas não lhes pertence! Terá que devolvê-las.- Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!E o rabino respondeu com firmeza: ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo! - Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos.
- Deus os confiou a nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-las.

Eles se foram...O rabino compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram muitas lágrimas.

Extraído do livro "Quem tem medo da morte"


Por algum motivo, hoje, me deu vontade de falar sobre a morte...Alguns têm horror a ela... Outros a ignoram. Outros, por não entendê-la, sofrem (e muito) quando ela chega.Outros, como eu, não se importam e não dão tanta importância a esse fato. A essa certeza. Afinal, do que mais podemos ter certeza além da morte?!Quando nascemos, a única certeza que temos é a de que vamos morrer. Mas... o que fazer quando ela chega? NADA!!!

Antes que chegue temos a oportunidade de mostrar que podemos fazer a diferença na vida de alguém, podemos tentar ao menos, viver dignamente, honestamente, praticando o amor e a caridade.Alguns perguntariam... Por que viver assim se tudo acaba?! Aí está o ponto. Pra mim, ela não acaba. De acordo com minha crença, apenas passamos para um outro plano, onde teremos, como aqui, deveres e direitos. E que, nesse outro plano, encontraremos tudo exatamente igual.

Nada muda, a não ser o fato de dar de cara com as besteiras que fizemos e o que é pior... prestar contas e ver que poderíamos ter sido melhores. Deve ser horrível a sensação de fracasso...Por isso, tento viver de maneira que não tenha tanto do que me envergonhar. Tento fazer a coisa certa (nem sempre consigo...rs), mas o pior de tudo é que tenho a consciência de como as coisas devem ser feitas e isso me dá mais culpa.Papo brabo, né?! Afinal, nunca vim aqui pra expor o que realmente penso... É que me incomoda quando alguém dá de frente com "ela" (a Morte) e se desespera, achando que é o fim. Que nunca mais vai ver a pessoa que se foi.

Seria tão bom se as pessoas acreditassem nisso. Deus, por ser bom e misericordioso, pela lógica, deve nos dar outra chance. Chance pra acertar, para sermos melhores e, mesmo que nos sintamos castigados por vezes, esse "castigo", que não passa de consequência de nossos atos, nos fazem mais fortes e aprendemos muito com algumas dificuldades. Mas, isso é papo pra mais de metro, por isso, vou parando por aqui. Ixi... Escrevi demais. Me desculpem por ir tão longe. Que Deus esteja no coração de todos nós e que possamos dar e fazer o melhor de nós, enquanto estamos por aqui. Beijos e um ótimo domingo a todos.

Solange Grignolli

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