
E, raciocinando, observou que como não tem certeza de que o método seja infalível, teria de fazer a mesma coisa com todas as pessoas. Conseguindo que, ao menos, três delas fiquem felizes com o que eu lhes disser, indiretamente iria influenciar as atitudes de um sem número de outras. O executivo não estava acreditando naquele método. Afinal, podia ser que não funcionasse, que não desse certo, que a pessoa não se sensibilizasse com as palavras gentis. "Não tem importância", foi a resposta pronta do entusiasta. "Para mim, não custou nada ser gentil".
Você já pensou como seria bom se agradecêssemos ao carteiro; ao médico, ao balconista, ao caixa do supermercado... Quantos se mostram desestimulados porque ninguém lhes reconhece o trabalho! Se receber um elogio, se alguém lhe disser como é bom o trabalho, isto influenciará seus próprios relacinamentos. E os demais, involuntariamente, levarão a mensagem para suas casas, seus amigos, seus vizinhos.
Pode não ser fácil... Diz um provérbio de autoria desconhecida que as pessoas que dizem que não podem fazer, não deviam interromper aquelas que estão fazendo alguma coisa. Pensemos nisso e procuremos nos engajar na campanha da gentileza. É certo que pode não dar certo com uma pessoa muito mal-humorada. Mas também pode ser que ela se surpreenda por ser cumprimentada, e responda. Melhor do que isso: pode ser que ela decida cumprimentar alguém. E, em fazendo isso, se sinta bem. E passe a cumprimentar as pessoas todos os dias.
Assim estaremos espalhando o germe da gentileza, que torna as pessoas mais próximas umas das outras. Pensemos nisso, transformando a nossa cidade num oásis de paz.
Momento Espírita, com base em "O amor e o taxista", de Art Buchwald
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