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sábado, 20 de junho de 2009

A MÚSICA DA VIDA (POR QUE DÓI TANTO ? )

Não há quem caminhe pelas estradas da vida sem que cruze, em algum momento, pelos caminhos da dor. Em um mundo onde as certezas são relativas, a dor é processo quase que inevitável. Algumas vezes, ela vem carregando consigo a separação de quem amamos. Outras vezes é a doença que se instala. Seja qual for sua origem, a dor vai sempre provocar momentos de reflexão e análise. Ela é o freio que a vida faz em nosso cotidiano, em nossos valores, em nossas manias mesmo, provocando o questionamento das coisas da vida e dos caminhos que percorremos.

Nesse questionamento, alguns optam pelo caminho da revolta. São os que maldizem a Deus, que se veem injustiçados, pois não mereciam. Não veem utilidade nenhuma na dor, a não ser o sofrimento pelo sofrimento. Outros utilizam a dor como aprendizado. São os que entendem os mecanismos de Deus como justos, e Deus como infinitamente amoroso para cada um de nós.

É necessário que repensemos qual o papel da dor para cada um de nós. Ela não é simples ferramenta de castigo de Deus, ou ainda, obra do acaso. Um Deus amoroso jamais agiria por acaso, ou castigaria seus filhos. Toda dor que nos surge é convite da vida para o progresso, para a reflexão, para a análise de nossos valores e de nosso caminhar. Sempre que surge, traz consigo a oportunidade do aprendizado, que não se faria melhor de outra forma. Não se trata de fazer apologia à dor, tampouco de buscá-la a todo custo. Assim, para as dores da alma, devemos buscar os recursos da psicologia e da psiquiatria. Para as dificuldades do corpo físico, os recursos clínicos ou cirúrgicos.

Porém, quando todos esses recursos ainda se mostrarem limitados, a dor que nos resta é nosso cadinho de aprendizado. A partir daí, nossa resignação dinâmica perante os desígnios da vida nos ajudará a entender qual recado e qual lição a vida nos está oferecendo. Quando começarmos a entender que a dor sempre vem acompanhada do aprendizado, começaremos a entender melhor a música da vida, e qual canção ela está nos convidando a aprender a cantar. Afinal, nada que nos aconteça é obra do acaso. Somos herdeiros de nós mesmos, desde os dias do ontem, e hoje inevitavelmente nos encontramos com nossas heranças. As carências de hoje é o que ontem desperdiçamos, e as dores que surgem são espinhos que colhemos agora, de um plantio que se fez deliberadamente.

A dor é mecanismo que a vida nos oferece de crescimento e aprendizado. Porém ela somente será necessária como ferramenta de progresso enquanto o amor não nos convencer e tomar conta do nosso coração.

A partir de mensagem do Momento Espírita. Leia texto integral

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terça-feira, 26 de maio de 2009

DEUS SEMPRE RESPONDE ÀS NOSSAS ORAÇÕES?

Quantas vezes você já dirigiu uma prece a Deus e não recebeu resposta? Não é raro pedirmos pela recuperação da saúde de um familiar, e mesmo assim ele morre. Acreditamos que Deus não nos ouviu. Pedimos auxílio para as nossas dores. E muitas vezes as dores aumentam, levando-nos quase ao desespero. No entanto, os que têm fé afirmam que Deus sempre responde às nossas orações. Será mesmo?

Emy tinha apenas 3 anos de idade. Vivia em um lugar maravilhoso dos Estados Unidos, em frente ao mar. Sua família era cristã. Ela fora alimentada, desde o berço, por orações e Evangelho. A família ia ao templo religioso e fazia, no lar, o estudo sistemático do Evangelho. Todos, em sua casa, tinham olhos azuis. Todos... menos Emy! O sonho de Emy era ter olhos azuis da cor do céu. Como ela desejava isso!

Certo dia, na escola de evangelização, ela ouviu a orientadora dizer que Deus sempre responde a todas as orações. Passou o dia pensando nisso. À noite, na hora de dormir, ajoelhou ao lado da sua cama e orou. Sua prece foi um misto de gratidão e de solicitação:

“Senhor Deus, agradeço porque você criou o mar que é tão grande. Tão bonito e tão feroz. Agradeço pela minha família. Agradeço pela minha vida. Gosto muito de todas as coisas que você faz. Mas, eu gostaria de pedir, por favor, quando eu acordar amanhã, descobrir que os meus olhos ficaram azuis como os de minha mãe.”

Ela acreditou que daria certo. Teve fé. A fé pura e verdadeira de uma criança. Pela manhã, ao acordar, correu para o espelho e olhou. Abriu bem os olhos e qual era a cor deles? Bem castanhos! Como sempre haviam sido.

Bom, naquele dia, Emy aprendeu que “não” também era resposta. Do mesmo modo, agradeceu a Deus. Mas não entendia muito bem porque ele não a atendeu. Os anos se passaram. Emy cresceu e se tornou missionária, na Índia. Entre outras atividades, ela se devotou a resgatar crianças que eram vendidas pelas suas próprias famílias, que passavam fome. Para isso, ela precisava entrar nos mercados infantis, onde aconteciam as vendas. Naturalmente, precisava não ser reconhecida como estrangeira. Então ela passava pó de café na pele, cobria os cabelos, vestia-se como as mulheres do local.

Desta forma, entrava nos mercados de crianças, podendo transitar tranquila, pois aparentava ser uma indiana. Certo dia, uma amiga olhou para ela disfarçada e lhe disse: Puxa, Emy! Você já pensou como faria para se disfarçar se tivesse olhos claros como todos os de sua família?

O que a amiga não sabia é que Emy chorou muitas noites, em sua infância, por não ter olhos azuis... Deus está no controle de tudo. Ele conhece cada lágrima que já rolou dos seus olhos. Ele sabe que talvez você desejasse olhos de outra cor, ou cabelos mais lisos, ou encaracolados, ou mais espessos. Não chore se os seus olhos continuam castanhos ou azuis, ou pretos, e você os deseja de outra cor. Não se entristeça se você ainda não foi atendido como gostaria. Tenha certeza: Deus tem o controle de tudo. E o “não” de Deus, hoje, em sua vida, é o melhor para você.

A partir de mensagem do Momento Espírita. Leia texto integral

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

A RAZÃO DA VIDA É O SENTIDO DA CAMINHADA

"Você já percebeu que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera do nosso coração e nos leva a considerar amarga a vida? É que nosso Espírito, aspirando a felicidade e a liberdade, se sente esgotado, cativo ao corpo e a esta vida, que muitas vezes estranhamos. Com isto, caímos no desânimo e, como o corpo sofre essa influência, toma-nos o cansaço, o abatimento, uma espécie de apatia. E nos julgamos infelizes. A saudade dos amores que já se foram comprime-nos o peito, e a solidão aproveita para se instalar em nossa alma sofrida. Os dias se sucedem e a tristeza teima em nos fazer companhia..."

Quantas vezes você se viu pensando em Deus, pensando na vida; em tudo que o cerca e perguntando qual a função disso tudo?! Quantos leitores nos escrevem encarando a vida como uma interrogação, julgando ser seu destino o sofrimento. Mas, como disse o espírito Ivan Albuquerque, "não nascemos para ser tristes e viver entre dor, gemido e pranto, mas, aqui estamos para alcançar o bem". Nascemos para servir, para sermor felizes, para crescer e amar. Mas o que precisamos entender, principalmente, é que nossas vidas têm uma função, um motivo, que é desempenhar uma missão que não suspeitamos, eis que o esquecimento nos auxilia a começar do nada nossa existência infinita.

E se, no decorrer desse período, advierem as inquietações, as tribulações, as noites sem estrelas, os dias amargos, devemos manter-nos fortes e corajosos para os suportar. Nesses dias difíceis, é importante que fechemos os olhos e, numa oração sincera, peçamos força. Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação na fé. Já sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta existência, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o peso e nenhuma esperança lhe alivia a amargura.

Portanto, entenda que a razão da vida é sentido de uma caminhada. Uma viagem que busca a nossa melhoria e que precisa de nossa disposição para o novo, para ajudar e para o imprescindível exercício da humildade. Somos, todos, peregrinos e companheiros. E como em todas as longas caminhadas teremos surpresas e dificuldades, algumas devidas ao trajeto, outras devido à convivência. Basta nos, no entanto, a certeza de que chegaremos maiores e melhores se nos dispusermos a enfrentar o destino com alegria e coragem.

A partir das mensagens "Uma vaga tristeza" e "Quem eu sou" , do Momento Espírita

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

O MAU HUMOR JÁ TE AJUDOU EM ALGO ?


A revista Circulation, da Associação Americana do Coração publicou um estudo, realizado por uma equipe da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O título era muito sugestivo: Verdade: raiva mata mesmo. E dizia do aumento significativo dos riscos de se ter um ataque cardíaco, devido ao mau humor. A equipe, durante seis anos, estudou nada menos do que o comportamento de 13.000 homens e mulheres, com idade entre 45 e 64 anos.

Os pesquisadores descobriram que as pessoas que se irritam intensamente, e com frequência, têm três vezes mais probabilidades de sofrer um infarto do coração, do que aquelas que encaram os problemas com mais serenidade. Segundo esses estudiosos, cada vez que a pessoa tem um episódio de raiva, o organismo joga no sangue uma carga extra de adrenalina.

A concentração desse hormônio no corpo aumenta o número de batimentos cardíacos e estreita os vasos sanguíneos, o que faz com que a pressão arterial se eleve. A repetição dos momentos de raiva pode gerar problemas que se associam ao infarto. Um deles é a arritmia cardíaca, o que quer dizer que o coração bate de forma descompassada.

Por tudo isto, é bom analisarmos os nossos atos. Procuremos examinar as suas origens, a fim de que o possamos liquidar o mais rápido possível. Caso o problema seja de alguma dívida que esteja nos preocupando, recordemos que não será com mau humor que conseguiremos os recursos para pagá-la. Se a dificuldade é uma doença que nos atormenta, tenhamos em mente que enfermidade precisa de remédio e não de intolerância, para se curar.

Se estivermos precisando da cooperação de alguém para um empreendimento, uma tarefa, com certeza não será apresentando uma carranca que conseguiremos simpatia e ajuda. Se estiverem se apresentando contratempos na família, não serão frases ásperas, cheias de amargura e má vontade que irão resolvê-los. Tudo isto quer dizer que, em verdade, até hoje não se tem conhecimento de ninguém que o azedume e o mau humor tenham auxiliado.

Então, simplifique a vida. Pense no tempo que está perdendo com seu mau humor, com sua irritação e aprenda a rir de si mesmo. Aprenda que o ridículo da vida é levar a sério o que, na verdade, não tem importância alguma; que a aparente desgraça e má sorte de hoje pode significar a gargalhada de amanhã. Entenda, assim, quanto tempo está perdendo com seu irritante mau humor...

A partir de texto do Momento Espírita
Texto relacionado : O importante na vida

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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

QUEM SÃO NOSSOS PAIS ?

Quando abrimos os olhos, neste mundo, vimos debruçados sobre nosso berço, duas pessoas especiais: nosso pai e nossa mãe. Nos primeiros anos nos sentimos dependentes deles. E, mesmo o simples fato de eles estarem a nos olhar, se constituía em segurança para nós.

Assim, aprendemos a andar, amparados pelos seus braços. Nossos machucados receberam curativos e beijos. Aprendemos a andar de bicicleta, enfrentamos as ondas do mar, as águas da piscina.

Suas mãos nos conduziram à escola e quando fomos ali deixados pela primeira vez, pareceu que algo se quebrou dentro de nós.

Mas sempre havia um lugar para voltar: nosso lar. À medida que os anos foram passando, deixamos de ser dependentes. Andamos com nossos pés, agimos com nossa vontade, alçamos vôos mais altos, ou rasos.

E, alguns de nós, passamos a olhar os pais de forma diferente. Quem são eles para desejarem comandar a nossa vida? Quem são eles para dizerem o que devemos ou não fazer? Quem são?

Nossos pais são Espíritos que, quase sempre, guardam relações afetivas conosco de longa data. Amigos que aceitam nos receber como filhos, desejando encurtar distâncias entre nós e o progresso. Espíritos que se dispõem a nos oferecer um corpo, a nos proteger, a nos amar.

Exceções existem, é verdade. Espíritos não tão amigos que se reencontram para ajustes do passado. Mas, se nos impõem disciplina, se nos exigem atitudes, é porque desejam colaborar com nosso progresso. Para isso, Deus nos confiou à sua guarda. E porque esse compromisso está registrado em sua memória espiritual, tanto quanto pelos laços de afeto que nos unem, eles se importam conosco. Pensemos nisso. Vivamos com eles o melhor possível. Afinal, não estarão sempre conosco.
A partir de artigo do Momento Espírita. Leia texto integral

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

QUANDO EU TIVER PARTIDO

Amanhã, quando eu tiver partido, desejo que você me recorde como alguém que muito a amou. Desejo que você me recorde como aquela pessoa que esperou meses para que você desabrochasse no mundo. E, quando lhe viu, pequenina, necessitado de tantos cuidados, teve outros tantos meses de sobressalto, constatando a sua fragilidade.

Desejo que você recorde que foi muito amada; amada pela beleza dos seus traços, pelo brilho dos seus olhos e pela graça de cada gesto seu. Desejo que recorde que aguardei seus primeiros ruídos para que me dessem a certeza de que você podia dominar as palavras. Vibrei com cada conquista sua. Estive ao seu lado quando você foi juntando as letras e leu sua primeira frase. E seu primeiro livro.

Busquei-a na escola, nos dias de sol e de chuva. E, mais de uma vez, andei com você na chuva, porque você, criança, adorava andar na chuva. Que se lembre das tantas vezes que a levei ao parque. Rolei com você na grama. Subi e desci morros porque você dizia que queria vencer a montanha. E nunca lhe disse que aquilo era só um pequeno morro. Escalei a montanha, e atravessei o pequeno arvoredo, brincando de explorar florestas.

Quando eu não mais estiver ao seu lado, nesta vida, lembre que eu lhe acompanhei as vitórias na escola, na dança, na música. Recorde dos meus aplausos, das lágrimas de felicidade, dos sorrisos e dos abraços. Recorde das idas à biblioteca, das pesquisas realizadas em conjunto, da busca nos livros e na internet.

Eu espero que você tenha tudo guardado na sua lembrança. Os presentes escolhidos, os passeios programados, as idas ao cinema, a pipoca, o refrigerante, o lanche, o sorvete. E, sobretudo, que você recorde das nossas conversas; dos valores morais que exemplifiquei, dos diálogos com Deus de que lhe falei tantas vezes. Das preces que juntas fizemos, nas noites mal dormidas, nos dias de enfermidade, nos momentos de alegria.

Porque muito a amei, de onde eu estiver prosseguirei a velar por você. E isso eu desejo que você nunca esqueça. O mundo poderá lhe apresentar espinhos e machucar seus sentimentos. O sucesso desejado poderá não chegar. Pessoas poderão lhe voltar as costas. Mas, eu estarei velando por você porque o amor não morre com o tempo, nem desaparece quando nos transferimos de um mundo para o outro.

Por fim, espero que você me possa recordar... Porque far-me-á muito bem, onde eu esteja, receber as flores do seu coração, perfumadas, sedosas, dizendo que vivo em sua memória e na doçura da sua afeição.

A partir de artigo do Momento Espírita. Leia texto integral

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

SOMOS INVISÍVEIS ?

É bem possível que uma grande maioria de nós já tenha se questionado. Acontece quando se entra em uma loja e o atendente nos ignora. Em muitas outras oportunidades, buscamos ajuda e somos solenemente ignorados. É como se fôssemos invisíveis. Para nós que cremos na imortalidade, que estudamos a respeito da vida que nunca cessa, o primeiro pensamento que nos acode é: Será que eu morri e não me dei conta? Será por causa disso que as pessoas não me vêem, não me respondem?

No entanto, de um modo geral, quase todos nos movemos no mundo sem darmos atenção aos demais. É assim que caminhamos pela rua, olhando para frente, atentos a tudo, menos às pessoas. Esbarramos nos passantes e continuamos em frente, ao encalço do nosso objetivo, sem nos determos sequer para pedir desculpas. É assim que, quando se abrem as portas dos coletivos urbanos, saímos como quem precisa apagar incêndio logo adiante.

Existem os que vão abrindo caminho, à força. Pisam nos pés alheios, mas prosseguem andando. Na ânsia de alcançar o seu destino, rapidamente, carregam consigo o que estiver no caminho, mas nunca se detêm a pedir desculpas. Porque nada vêem, nada sentem, nada percebem. Somente eles existem. Em filas de cinema, supermercados, bancos, repartições, a questão não é muito diferente. Para tais pessoas, não existe ninguém mais do que elas mesmas. E o seu problema, a sua dificuldade.

Se estamos no rol dessas pessoas afoitas, insensíveis, que somente vêem a si mesmas, detenha-se por um momento. Por um minuto apenas, olhe ao redor, observemos, respeite os que compartilham o mesmo ônibus, a mesma lanchonete, a mesma repartição pública. O fato de termos que resolver muitas questões não está dissociado da possibilidade de sermos gentis, delicados, atenciosos. Não nos impede de olharmos ao redor, de ceder o lugar a um idoso, uma grávida, alguém com dificuldade física.

Pensemos que tanto quanto nós não desejamos ser tratados como invisíveis, não devemos assim proceder com relação aos demais. Somos todos humanos, necessitados uns dos outros. Ajamos pois, como quem já se alçou à humanidade e deseja prosseguir caminho, praticando a arte da gentileza. Tão simples e tão necessária.

A partir de mensagem do Momento Espírita. Leia texto integral

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domingo, 13 de julho de 2008

DEPOIS DA MORTE E O ESPÍRITO DE CRISTO


É bastante comum se ouvir comentários de que quem morre não volta. Em torno desta assertiva, muitos afirmam que, portanto, ninguém tem certeza se há mesmo algo para além deste mundo. Felizmente, um engano do qual todos, cedo ou tarde, serão esclarecidos. Os Espíritos retornam, sim, depois da morte física, para atestarem o seu amor aos que deixaram na Terra. Ou para dizerem da sua dor, do seu arrependimento por algumas atitudes tomadas, enquanto estavam por aqui.

Você pode pensar que tudo isso é somente uma questão de crença. Mas, não é verdade. Se você é cristão, deve recordar que Jesus deu a maior prova de que se pode retornar após a morte. Enquanto entre os homens, ele, certo dia, subiu ao Monte Tabor e ali, ante os apóstolos Pedro, Tiago e João, conversou com os Espíritos materializados de Moisés e Elias. Ora, Elias era um profeta que morrera há muitos séculos. Moisés, da mesma forma. Portanto, eram Espíritos que ali se manifestaram, conversando com Jesus.

Depois da morte na cruz, Jesus se apresenta para Maria Madalena, no Jardim das Oliveiras. Ela o reconhece como sendo o seu mestre. E, sai, feliz, para a cidade, a fim de contar a novidade para os amigos do colégio apostólico. No caminho de Emaús, dois discípulos encontram um estranho que segue com eles. Conversam a respeito dos últimos acontecimentos de Jerusalém. A prisão do mestre, o julgamento arbitrário na calada da noite, o suplício, a morte na cruz. O estranho lhes fala e os elucida a respeito de coisas que não haviam entendido. Quando chegam ao seu destino, convidam-no a ficar com eles. Afinal, desce a noite. Durante a refeição, ao partir o pão, eles se dão conta que aquele é o mestre que voltara.

No cenáculo, Jesus aparece aos apóstolos reunidos. Identifica-se: "Sou eu, não temais!" Fica com eles. Conforta-lhes os corações. Aparece e desaparece, muitas vezes, em lugares totalmente fechados.

Em outro momento, os aguarda na praia. Orienta-os no rumo da divulgação da Sua doutrina. Depois de quarenta dias, aos olhos de uma quase multidão de 500 pessoas, ele desaparece. Mais tarde, apareceria presente outra vez, no caminho de Damasco, para o jovem de Tarso. Não somente aparece. Mas indaga e orienta a Saulo acerca do que deve fazer. E, ainda, apareceria ao velho apóstolo Pedro, na Via Ápia, na manhã de luz, a caminho de Roma. "Aonde vais, Senhor?" Indaga o velho apóstolo. "Eu vou para Roma, Pedro, para tornar a ser crucificado. Vou para ficar com os meus, desde que tu os abandonas".

Ora, se Ele nos deu tantos exemplos de que o Espírito vive e retorna após a morte física, que desejamos mais para crer? A morte não é o fim. É a continuidade da vida em outra dimensão. Você pode não crer e achar que está certo. Ou você pode pensar a respeito e concluir que racionalmente assim deve ser. Somente não negue aos amores que partiram a sua certeza de que eles continuam a amá-lo, além das fronteiras da vida física.

A partir de mensagem do Momento Espírita. Leia texto integral.

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segunda-feira, 7 de julho de 2008

SOMOS MAIORES QUE NOSSOS PROBLEMAS

A capacidade do ser humano de superar as dificuldades é inacreditável. E certos exemplos nos levam a acreditar que o ser humano ainda não descobriu do que é capaz. Um desses é o pianista João Carlos Martins, que começou a estudar piano aos 8 anos de idade e, após 9 meses de aula vencia, com louvor, o concurso da Sociedade Bach de São Paulo. Um prodígio. Rapidamente ele desenvolveu uma carreira de pianista internacional. Tocou nas principais salas de concerto do mundo. Dedicou-se à obra de Bach.

No auge da fama, jogando futebol caiu sobre o próprio braço. O acidente o privou dos movimentos da mão. Para qualquer pessoa, uma tragédia. Para ele, um desastre total. Mas não se deu por vencido. Submeteu-se a cirurgias, dolorosas sessões de fisioterapia, injeções na palma da mão. E voltou ao piano e às melhores salas de concerto. Mas a persistência de Martins voltaria a ser testada. Anos depois, vítima de um assalto na Bulgária, foi violentamente agredido.

Como conseqüência, teve afetado o movimento de ambas as mãos. Para recuperar as suas ferramentas de trabalho, voltou às salas de cirurgias e à fisioterapia. Conseguiu voltar ao piano mais uma vez. Finalmente, em 2002, a seqüela das lesões venceu. A paralisia definitivamente dominou suas duas mãos. Era o fim de um pianista.

Afastou-se do piano, não da sua grande paixão, a música. Aos 63 anos de idade, ele foi estudar regência. Dois anos depois regeu a Orquestra Inglesa de Câmara, em Londres. Em um concerto, em São Paulo, surpreendeu outra vez. Regeu a Nona Sinfonia de Beethoven, totalmente de cor. Ele precisou decorar todas as notas da obra por ser incapaz de virar a página da partitura. A platéia rompeu em aplausos.

Mas João Carlos Martins ainda tinha mais uma surpresa para o público, naquela noite. Pediu que subissem um piano pelo elevador do palco. E, com apenas três dedos que lhe restaram, ele tocou uma peça de Bach. A Ária da Quarta Corda foi originalmente escrita para violino. É uma peça musical em que o violinista usa apenas a corda sol para executar a melodia. Martins a executou ao piano com três dedos.

A impressão que ficou no ar é que todos os presentes se sentiram pequenos ante a grandeza de João Carlos Martins. Mas como ele existem muitos exemplos. Criaturas que têm danificado seu instrumento de trabalho e dão a volta por cima, não se entregando à adversidade. Beethoven, compositor, perdendo a audição e, nem por isso deixando de compor. De Helen Keller, cega, surda, muda se tornando a primeira pessoa com tripla deficiência a conseguir um título universitário. Tornou-se oradora, porta-voz dos deficientes, escritora.

Portanto, por mais difícil que pareça, siga o caminho de seu desejo, de seu sonho nesta vida e não se deixe jamais abater pelas dificuldades. Pense: você a pode vencer. Vença-a.

A partir da mensagem Driblando a Adversidade, do site Momento Espírita
No vídeo acima, o maestro toca "Eu sei que vou te amar" no Programa do Jô.
O apresentador chora e comove a platéia.

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domingo, 29 de junho de 2008

COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prendê-lo na geladeira. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando comida a um gato de rua, e aprendi que é legal tratar bem os animais.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito e aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.

Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer comida e levar para uma amiga que estava doente, e aprendi que todos nós temos que ajudar a tomar conta uns dos outros.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem ajudar quem nada tem. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu percebi você me dando um beijo de boa noite e me senti uma pessoa amada e segura.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós, e aprendi que nós temos que cuidar das pessoas que gostamos. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e aprendi que eu tinha que ser responsável.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você se desculpar com uma amiga, embora tivesse razão, e aprendi que às vezes vale a pena abrir mão de um ponto de vista para preservar a amizade. Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar.

Quando você pensava que eu não estava olhando, foi que aprendi a maior parte das lições que precisava para ser uma pessoa boa. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria lhe dizer: “Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando!”

Nossos gestos e nossas ações produzem lições mais efetivas do que muitas palavras vazias. Lembre-se sempre: alguém está observando e aprendendo algo com você, em todos os momentos. Permita que ele aprenda coisas boas.
A partir de mensagem do Momento Espírita. Leia texto integral

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terça-feira, 10 de junho de 2008

VALORIZE A VIDA COM A GENTILEZA

O executivo estava na capital e entrou em um táxi com um amigo. Quando chegaram ao destino, o amigo disse ao taxista: Agradeço pela corrida. O senhor dirige muito bem. O profissional olhou, um tanto incrédulo, e foi embora. O executivo perguntou ao amigo por que dissera aquilo. "Muito simples – explicou ele -, estou tentando trazer o amor de volta a esta cidade". "Você sozinho?", disse o outro. "Eu, sozinho, não. Tenho certeza de que o taxista ganhou o dia e vai ser gentil com todas as pessoas que conduzir, porque alguém foi gentil com ele. Sem muito esforço, posso calcular que a gentileza pode se espalhar pelo menos em mil pessoas, num dia".

E, raciocinando, observou que como não tem certeza de que o método seja infalível, teria de fazer a mesma coisa com todas as pessoas. Conseguindo que, ao menos, três delas fiquem felizes com o que eu lhes disser, indiretamente iria influenciar as atitudes de um sem número de outras. O executivo não estava acreditando naquele método. Afinal, podia ser que não funcionasse, que não desse certo, que a pessoa não se sensibilizasse com as palavras gentis. "Não tem importância", foi a resposta pronta do entusiasta. "Para mim, não custou nada ser gentil".

Você já pensou como seria bom se agradecêssemos ao carteiro; ao médico, ao balconista, ao caixa do supermercado... Quantos se mostram desestimulados porque ninguém lhes reconhece o trabalho! Se receber um elogio, se alguém lhe disser como é bom o trabalho, isto influenciará seus próprios relacinamentos. E os demais, involuntariamente, levarão a mensagem para suas casas, seus amigos, seus vizinhos.

Pode não ser fácil... Diz um provérbio de autoria desconhecida que as pessoas que dizem que não podem fazer, não deviam interromper aquelas que estão fazendo alguma coisa. Pensemos nisso e procuremos nos engajar na campanha da gentileza. É certo que pode não dar certo com uma pessoa muito mal-humorada. Mas também pode ser que ela se surpreenda por ser cumprimentada, e responda. Melhor do que isso: pode ser que ela decida cumprimentar alguém. E, em fazendo isso, se sinta bem. E passe a cumprimentar as pessoas todos os dias.

Assim estaremos espalhando o germe da gentileza, que torna as pessoas mais próximas umas das outras. Pensemos nisso, transformando a nossa cidade num oásis de paz.


Momento Espírita, com base em "O amor e o taxista", de Art Buchwald

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segunda-feira, 5 de maio de 2008

PERDÃO DE MÃE


A notícia chocou os habitantes da pequena república de Palau, na Micronésia. Um casal e seu filho, assassinados dentro de sua própria casa, por um ladrão chamado Justin. O funeral de Ruimar de Paiva e sua família, foi acompanhado por cerca de quatrocentas pessoas na cidade de Koror. Um evento, porém, marcou para sempre a vida daqueles habitantes. Presentes estavam a mãe de Ruimar de Paiva e, também, a mãe do assassino.

Dona Ruth de Paiva, profundamente emocionada, ao fazer um pronunciamento aos presentes, pede a presença da mãe de Justin ao seu lado. As pessoas ficam em silêncio, quase sem respirar, imaginando o que poderia acontecer naquele momento. Dona Ruth, trêmula, pega nas mãos da outra mãe, levanta-as em direção aos presentes, e afirma: "Aqui estão duas mães... Estou certa de que a mãe de Justin orou muitas vezes por seu filho, e estou certa de que seu coração está terrivelmente ferido". Ela contém as lágrimas e termina dizendo: "Eu apenas desejo dizer à mãe de Justin que estarei orando por ela... E por Justin".

Perdoar, quando o incidente é tão recente, ajudou muitas pessoas a olharem além da tragédia, e verem que podemos nos perdoar e viver juntos. Você seria capaz de perdoar, passando por uma situação dessas? É natural que a resposta da maioria de nós ainda seja negativa. O perdão ainda se faz difícil no coração das almas da Terra. Mas exemplos como este, que felizmente já são muitos, vêm nos dizer que é possível, que somos capazes. A busca de uma vida mais feliz nos leva pelo caminho do perdão, sem dúvida alguma. Sem esquecer as mágoas, sem abandonar a vingança, não encontraremos dias melhores.

Ninguém consegue alçar vôos, carregando o peso do ressentimento. Perdoar é nos libertar da angústia, do medo, do ódio. Quem perdoa compreende a justiça de Deus, que tudo vê e que nos faz sempre os únicos responsáveis por nossos atos. Quem perdoa encontra uma nova forma de amar, a da compaixão, que vê o agente do mal como alguém que sofre, e precisa de ajuda.

Redação do Momento Espírita com base em notícia publicada em vários jornais, em 6 de janeiro de 2004, e no cap. X, do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. Leia texto integral.

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

PREVISÕES QUE DERAM ERRADO

Como você lida com os obstáculos que o mundo apresenta? Como você recebe as oposições das pessoas? Do que realmente somos capazes? Alguns casos célebres, talvez possam iluminar estas reflexões. Foi assim após o primeiro teste cinematográfico de Fred Astaire, o memorando do Diretor de testes da MGM, datado de 1933, dizia assim: "Não sabe representar! Ligeiramente calvo! Dança um pouco". Já Beethoven segurava o violino desajeitadamente, e preferia tocar suas próprias composições, ao invés de aperfeiçoar sua técnica. Seu professor julgava-o um compositor sem futuro.

Os pais do famoso cantor de ópera Enrico Caruso, queriam que ele fosse engenheiro. Seu professor lhe disse que ele não tinha voz e que não poderia cantar. Um dos professores de Albert Einstein o descreveu como: "Mentalmente lento, insociável e eternamente mergulhado em seus sonhos imbecis". Louis Pasteur foi apenas um aluno mediano nos estudos do ensino fundamental. Ficou em décimo quinto lugar entre os 22 alunos de Química. Dezoito editores recusaram a história de Richard Bach sobre uma gaivota, que, em cinco anos, vendeu mais de sete milhões de exemplares só nos Estados Unidos.

Todos mostraram ao mundo que seu julgamento estava errado. Mostraram que apenas nós, na intimidade, sabemos do que somos capazes. Avaliam situações momentâneas, cenas estanques, experiências isoladas, mas nunca aquilatam a potencialidade da alma. Apenas os gênios encararam as adversidades de maneira positiva. Onde ainda vemos impedimento, oposição, eles viram superação. Instauremos este hábito em nossos filhos, mostrando-lhes que as derrotas fazem parte do caminho.

Equipe de Redação do Momento Espírita. Leia texto integral

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

SE EU FOSSE DEUS

Certo dia, lendo o artigo de um poeta, o autor falava sobre a hipótese de um ser humano ser Deus por uma semana. Caso ele fosse Deus, “chamaria o meu anjo-secretário e ditaria os dois artigos da minha lei:” "Art. 1.º – ficam a partir deste instante abolidos, em todos os quadrantes, a miséria, o desamor, a injustiça, a doença, a ignorância, a guerra e a morte.” Art. 2.º – "revogam-se as disposições em contrário". Mas Deus já decretou isso nas suas soberanas leis.

No entanto, o Criador não pode violentar o livre-arbítrio de seus filhos, impondo uma perfeição que estes ainda estão longe de alcançar. Vejamos o que dizem os espíritos superiores, explicando porque Deus não criou todos os espíritos perfeitos. Se Deus os houvesse criado perfeitos, nenhum mérito teriam para gozar dos benefícios dessa perfeição. Onde estaria o merecimento sem a luta? Além disso, a desigualdade entre eles existente é necessária às suas personalidades. Se todos os espíritos encarnados na terra estivessem no nível de Ganhdi, Chico Xavier, Madre Teresa, Irmã Dulce e outros, não precisaria nenhum decreto proibindo a miséria, o desamor, a injustiça, a doença, a ignorância e a guerra.

Assim sendo, se não somos Deus, somos filhos dele e podemos fazer a nossa parte. Os espíritos foram criados simples e sem nenhum conhecimento, mas todos, sem exceção, chegarão à perfeição. Só depende da nossa vontade. E essa vontade também inclui a busca das verdades que regem a vida. Nos soberanos códigos divinos a morte não existe para o espírito. Jesus provou isso se mostrando vivo depois da morte física. A miséria, o desamor, a injustiça, a doença, a ignorância e a guerra, são problemas criados pelo próprio homem. Nem precisa ser Deus para abolir as misérias. A única condição para que isso aconteça é querer.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em artigo de João Manuel Simões, publicado no jornal Gazeta do Povo, no dia 11/08/2003 e da resposta à pergunta 119 de O Livro dos Espíritos. Leia texto integral

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sábado, 26 de janeiro de 2008

O FRIO QUE VEM DE DENTRO


Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. O primeiro homem era racista e um deles tinha a pele escura. Então, raciocinou consigo mesmo: "Jamais darei minha lenha para aquecer um negro".

O segundo homem era um avarento. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso", nem pensar. O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.

Seu pensamento era muito prático: "Eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos e pensou: "Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha." O quinto homem era um sonhador; estava preocupado demais com suas próprias visões para pensar em ser útil. O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho."

Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou. No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados. Olhando para aquele quadro, o chefe da equipe de socorro disse: "O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro".

* * *

Não deixe que a friagem que vem de dentro mate você. Abra o seu coração e ajude a aquecer aqueles que o rodeiam. Contribua com seu graveto de amor e aumente a chama da vida onde quer que você esteja.

Equipe de Redação do Momento Espírita,
com base em história de autoria ignorada. Leia texto integral.

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domingo, 20 de janeiro de 2008

ABRAÇO DE DEUS


É uma avó que conta que certo dia sua filha lhe telefonou do pronto-socorro. Sua neta, Robin, de apenas seis anos, tinha caído de um brinquedo no pátio da escola e havia se ferido gravemente. Quando chegaram, as irmãs menores de Robin correram para os braços da mãe. Robin entrou silenciosa na casa e foi se sentar na grande poltrona da sala de estar. O médico havia suturado a boca da menina com oito pontos internos e seis externos. O rosto estava inchado, a fisionomia estava modificada e os fios dos cabelos compridos estavam grudados com sangue seco. A garotinha parecia frágil e desamparada. A avó se aproximou dela com o máximo cuidado.

“Você deseja alguma coisa, querida?”, perguntou. Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu: “Quero um abraço.”

À semelhança da garotinha machucada, muitas vezes desejamos que alguém nos tome nos braços de forma protetora. Quando a alma está cheia de curativos para disfarçar as lesões afetivas, gostaríamos que alguém nos confortasse. Quando dispomos de amores por perto, é natural que peçamos: abrace-me. Escute-me. Dê-me um pouco de carinho. Contudo, quando vivemos sós, não temos a quem pedir tal recurso.

Então, pensemos em quem é o responsável por nós. Quando não tivermos um amigo a quem telefonar para conversar, conversemos com nosso Pai. Sirvamo-nos dos recursos extraordinários da oração e digamos tudo o que Ele já sabe, mas que nós desejamos contar. Falemos das nossas incertezas e dos nossos dissabores, sobre as nossas decepções e nossos desacertos. Não importa como o chamemos. Ele sempre está pronto para abraçar sem impor condições. E se descobrirmos que faz muito tempo que não sentimos esse abraço divino, tenhamos a certeza de que faz muito tempo que não o pedimos.

* * *

Victor Hugo, poeta e romancista francês escreveu um dia: tenha coragem para lidar com as grandes tristezas da vida. E paciência para lidar com as pequenas. E, depois de ter cumprido sua tarefa diária, vá dormir em paz.

Deus continua acordado. Deus está sempre acordado, e velando por nós.

Equipe de Redação do Momento Espírita a partir do livro "Histórias para o coração da mulher", de Alice Gray. Leia texto integral.

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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

MORRER É VOLTAR PARA CASA

Quando a morte chega, com sua bagagem de mistérios, traz junto divergências e indagações. Afinal, quando os olhos se fecham para a luz, o coração silencia e a respiração cessa, terá morrido junto a essência humana? Materialistas negam a continuação da vida. Mas os espiritualistas dizem que sim, a vida prossegue além da sepultura.

E eles têm razão. Há vida depois da morte. (...) Prova disso? As evidências estão ao alcance de todos os que querem vê-las. Basta olhar o rosto de um ser querido que faleceu e veremos claramente que falta algo: a alma já não mais está ali. O Espírito deixou o corpo feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes, misteriosas, onde as leis que prevalecem são as criadas por Deus.

Como acreditar que somos um amontoado de células, se dentro de nós agita-se um universo de pensamentos e sensações? Não. Nós não morreremos junto com o corpo. O organismo voltará à natureza -- restituiremos à Terra os elementos que recebemos - mas o Espírito jamais terá fim.
Viveremos para sempre, em dimensões diferentes desta. Somos imortais. O sopro que nos anima não se apaga ao toque da morte.

Prova disso está nas mensagens de renovação que vemos em toda parte. Ou você nunca notou as flores delicadas que nascem sobre as sepulturas? É a mensagem silenciosa da natureza, anunciando a continuidade da vida. Para aquele que buscou viver com ética e amor, a morte é apenas o fim de um ciclo. A volta para casa. Com a consciência pacificada, o coração em festa, o homem de bem fecha os olhos do corpo físico e abre as janelas da alma. Do outro lado da vida, a multidão de seres amados o aguarda. Pais, irmãos, filhos ou avós - não importa.

Os parentes e amigos que morreram antes estarão lá, para abraços calorosos, beijos de saudade, sorrisos de reencontro. Nesse dia, as lágrimas podem regar o solo dos túmulos e até respingar nas flores, mas haverá felicidade para o que se foi em paz.

Ele vai descobrir um mundo novo, há muito esquecido. Descobrirá que é amado e experimentará um amor poderoso e contagiante: o amor de Deus. Depois daquele momento em que os olhos se fecharam no corpo material, uma voz ecoará na alma que acaba de deixar a Terra.

E dirá, suave: Vem, sê bem-vindo de volta à tua casa.

Texto da Redação do Momento Espírita

Artigos relacionados :
Parte I : Começando pelo fim
Parte II : Um pouco de História
Parte III : A Igreja e os Cátaros
Parte IV : Outros casos
Parte V : A Roda da Vida
Parte VI : Caminho do aprendizado
Parte VII : Karma ou aprendizado
Parte VIII : Dívidas em Família
Parte IX : O país em que nascemos
Parte X : A armadilha do suicídio
Parte XI : A vida em memórias e sonhos

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