
sábado, 20 de junho de 2009
A MÚSICA DA VIDA (POR QUE DÓI TANTO ? )

terça-feira, 26 de maio de 2009
DEUS SEMPRE RESPONDE ÀS NOSSAS ORAÇÕES?

Emy tinha apenas 3 anos de idade. Vivia em um lugar maravilhoso dos Estados Unidos, em frente ao mar. Sua família era cristã. Ela fora alimentada, desde o berço, por orações e Evangelho. A família ia ao templo religioso e fazia, no lar, o estudo sistemático do Evangelho. Todos, em sua casa, tinham olhos azuis. Todos... menos Emy! O sonho de Emy era ter olhos azuis da cor do céu. Como ela desejava isso!
Certo dia, na escola de evangelização, ela ouviu a orientadora dizer que Deus sempre responde a todas as orações. Passou o dia pensando nisso. À noite, na hora de dormir, ajoelhou ao lado da sua cama e orou. Sua prece foi um misto de gratidão e de solicitação:
“Senhor Deus, agradeço porque você criou o mar que é tão grande. Tão bonito e tão feroz. Agradeço pela minha família. Agradeço pela minha vida. Gosto muito de todas as coisas que você faz. Mas, eu gostaria de pedir, por favor, quando eu acordar amanhã, descobrir que os meus olhos ficaram azuis como os de minha mãe.”
Bom, naquele dia, Emy aprendeu que “não” também era resposta. Do mesmo modo, agradeceu a Deus. Mas não entendia muito bem porque ele não a atendeu. Os anos se passaram. Emy cresceu e se tornou missionária, na Índia. Entre outras atividades, ela se devotou a resgatar crianças que eram vendidas pelas suas próprias famílias, que passavam fome. Para isso, ela precisava entrar nos mercados infantis, onde aconteciam as vendas. Naturalmente, precisava não ser reconhecida como estrangeira. Então ela passava pó de café na pele, cobria os cabelos, vestia-se como as mulheres do local.
Desta forma, entrava nos mercados de crianças, podendo transitar tranquila, pois aparentava ser uma indiana. Certo dia, uma amiga olhou para ela disfarçada e lhe disse: Puxa, Emy! Você já pensou como faria para se disfarçar se tivesse olhos claros como todos os de sua família?
O que a amiga não sabia é que Emy chorou muitas noites, em sua infância, por não ter olhos azuis... Deus está no controle de tudo. Ele conhece cada lágrima que já rolou dos seus olhos. Ele sabe que talvez você desejasse olhos de outra cor, ou cabelos mais lisos, ou encaracolados, ou mais espessos. Não chore se os seus olhos continuam castanhos ou azuis, ou pretos, e você os deseja de outra cor. Não se entristeça se você ainda não foi atendido como gostaria. Tenha certeza: Deus tem o controle de tudo. E o “não” de Deus, hoje, em sua vida, é o melhor para você.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
A RAZÃO DA VIDA É O SENTIDO DA CAMINHADA

quinta-feira, 2 de abril de 2009
O MAU HUMOR JÁ TE AJUDOU EM ALGO ?

Os pesquisadores descobriram que as pessoas que se irritam intensamente, e com frequência, têm três vezes mais probabilidades de sofrer um infarto do coração, do que aquelas que encaram os problemas com mais serenidade. Segundo esses estudiosos, cada vez que a pessoa tem um episódio de raiva, o organismo joga no sangue uma carga extra de adrenalina.
A concentração desse hormônio no corpo aumenta o número de batimentos cardíacos e estreita os vasos sanguíneos, o que faz com que a pressão arterial se eleve. A repetição dos momentos de raiva pode gerar problemas que se associam ao infarto. Um deles é a arritmia cardíaca, o que quer dizer que o coração bate de forma descompassada.
Por tudo isto, é bom analisarmos os nossos atos. Procuremos examinar as suas origens, a fim de que o possamos liquidar o mais rápido possível. Caso o problema seja de alguma dívida que esteja nos preocupando, recordemos que não será com mau humor que conseguiremos os recursos para pagá-la. Se a dificuldade é uma doença que nos atormenta, tenhamos em mente que enfermidade precisa de remédio e não de intolerância, para se curar.
Se estivermos precisando da cooperação de alguém para um empreendimento, uma tarefa, com certeza não será apresentando uma carranca que conseguiremos simpatia e ajuda. Se estiverem se apresentando contratempos na família, não serão frases ásperas, cheias de amargura e má vontade que irão resolvê-los. Tudo isto quer dizer que, em verdade, até hoje não se tem conhecimento de ninguém que o azedume e o mau humor tenham auxiliado.
Então, simplifique a vida. Pense no tempo que está perdendo com seu mau humor, com sua irritação e aprenda a rir de si mesmo. Aprenda que o ridículo da vida é levar a sério o que, na verdade, não tem importância alguma; que a aparente desgraça e má sorte de hoje pode significar a gargalhada de amanhã. Entenda, assim, quanto tempo está perdendo com seu irritante mau humor...
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
QUEM SÃO NOSSOS PAIS ?

Assim, aprendemos a andar, amparados pelos seus braços. Nossos machucados receberam curativos e beijos. Aprendemos a andar de bicicleta, enfrentamos as ondas do mar, as águas da piscina.
Suas mãos nos conduziram à escola e quando fomos ali deixados pela primeira vez, pareceu que algo se quebrou dentro de nós.
Mas sempre havia um lugar para voltar: nosso lar. À medida que os anos foram passando, deixamos de ser dependentes. Andamos com nossos pés, agimos com nossa vontade, alçamos vôos mais altos, ou rasos.
E, alguns de nós, passamos a olhar os pais de forma diferente. Quem são eles para desejarem comandar a nossa vida? Quem são eles para dizerem o que devemos ou não fazer? Quem são?
Nossos pais são Espíritos que, quase sempre, guardam relações afetivas conosco de longa data. Amigos que aceitam nos receber como filhos, desejando encurtar distâncias entre nós e o progresso. Espíritos que se dispõem a nos oferecer um corpo, a nos proteger, a nos amar.
Exceções existem, é verdade. Espíritos não tão amigos que se reencontram para ajustes do passado. Mas, se nos impõem disciplina, se nos exigem atitudes, é porque desejam colaborar com nosso progresso. Para isso, Deus nos confiou à sua guarda. E porque esse compromisso está registrado em sua memória espiritual, tanto quanto pelos laços de afeto que nos unem, eles se importam conosco. Pensemos nisso. Vivamos com eles o melhor possível. Afinal, não estarão sempre conosco.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
QUANDO EU TIVER PARTIDO

Desejo que você recorde que foi muito amada; amada pela beleza dos seus traços, pelo brilho dos seus olhos e pela graça de cada gesto seu. Desejo que recorde que aguardei seus primeiros ruídos para que me dessem a certeza de que você podia dominar as palavras. Vibrei com cada conquista sua. Estive ao seu lado quando você foi juntando as letras e leu sua primeira frase. E seu primeiro livro.
Busquei-a na escola, nos dias de sol e de chuva. E, mais de uma vez, andei com você na chuva, porque você, criança, adorava andar na chuva. Que se lembre das tantas vezes que a levei ao parque. Rolei com você na grama. Subi e desci morros porque você dizia que queria vencer a montanha. E nunca lhe disse que aquilo era só um pequeno morro. Escalei a montanha, e atravessei o pequeno arvoredo, brincando de explorar florestas.
Quando eu não mais estiver ao seu lado, nesta vida, lembre que eu lhe acompanhei as vitórias na escola, na dança, na música. Recorde dos meus aplausos, das lágrimas de felicidade, dos sorrisos e dos abraços. Recorde das idas à biblioteca, das pesquisas realizadas em conjunto, da busca nos livros e na internet.
Eu espero que você tenha tudo guardado na sua lembrança. Os presentes escolhidos, os passeios programados, as idas ao cinema, a pipoca, o refrigerante, o lanche, o sorvete. E, sobretudo, que você recorde das nossas conversas; dos valores morais que exemplifiquei, dos diálogos com Deus de que lhe falei tantas vezes. Das preces que juntas fizemos, nas noites mal dormidas, nos dias de enfermidade, nos momentos de alegria.
Porque muito a amei, de onde eu estiver prosseguirei a velar por você. E isso eu desejo que você nunca esqueça. O mundo poderá lhe apresentar espinhos e machucar seus sentimentos. O sucesso desejado poderá não chegar. Pessoas poderão lhe voltar as costas. Mas, eu estarei velando por você porque o amor não morre com o tempo, nem desaparece quando nos transferimos de um mundo para o outro.
Por fim, espero que você me possa recordar... Porque far-me-á muito bem, onde eu esteja, receber as flores do seu coração, perfumadas, sedosas, dizendo que vivo em sua memória e na doçura da sua afeição.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
SOMOS INVISÍVEIS ?
No entanto, de um modo geral, quase todos nos movemos no mundo sem darmos atenção aos demais. É assim que caminhamos pela rua, olhando para frente, atentos a tudo, menos às pessoas. Esbarramos nos passantes e continuamos em frente, ao encalço do nosso objetivo, sem nos determos sequer para pedir desculpas. É assim que, quando se abrem as portas dos coletivos urbanos, saímos como quem precisa apagar incêndio logo adiante.
Existem os que vão abrindo caminho, à força. Pisam nos pés alheios, mas prosseguem andando. Na ânsia de alcançar o seu destino, rapidamente, carregam consigo o que estiver no caminho, mas nunca se detêm a pedir desculpas. Porque nada vêem, nada sentem, nada percebem. Somente eles existem. Em filas de cinema, supermercados, bancos, repartições, a questão não é muito diferente. Para tais pessoas, não existe ninguém mais do que elas mesmas. E o seu problema, a sua dificuldade.
Se estamos no rol dessas pessoas afoitas, insensíveis, que somente vêem a si mesmas, detenha-se por um momento. Por um minuto apenas, olhe ao redor, observemos, respeite os que compartilham o mesmo ônibus, a mesma lanchonete, a mesma repartição pública. O fato de termos que resolver muitas questões não está dissociado da possibilidade de sermos gentis, delicados, atenciosos. Não nos impede de olharmos ao redor, de ceder o lugar a um idoso, uma grávida, alguém com dificuldade física.
A partir de mensagem do Momento Espírita. Leia texto integral
domingo, 13 de julho de 2008
DEPOIS DA MORTE E O ESPÍRITO DE CRISTO

Você pode pensar que tudo isso é somente uma questão de crença. Mas, não é verdade. Se você é cristão, deve recordar que Jesus deu a maior prova de que se pode retornar após a morte. Enquanto entre os homens, ele, certo dia, subiu ao Monte Tabor e ali, ante os apóstolos Pedro, Tiago e João, conversou com os Espíritos materializados de Moisés e Elias. Ora, Elias era um profeta que morrera há muitos séculos. Moisés, da mesma forma. Portanto, eram Espíritos que ali se manifestaram, conversando com Jesus.
Depois da morte na cruz, Jesus se apresenta para Maria Madalena, no Jardim das Oliveiras. Ela o reconhece como sendo o seu mestre. E, sai, feliz, para a cidade, a fim de contar a novidade para os amigos do colégio apostólico. No caminho de Emaús, dois discípulos encontram um estranho que segue com eles. Conversam a respeito dos últimos acontecimentos de Jerusalém. A prisão do mestre, o julgamento arbitrário na calada da noite, o suplício, a morte na cruz. O estranho lhes fala e os elucida a respeito de coisas que não haviam entendido. Quando chegam ao seu destino, convidam-no a ficar com eles. Afinal, desce a noite. Durante a refeição, ao partir o pão, eles se dão conta que aquele é o mestre que voltara.
No cenáculo, Jesus aparece aos apóstolos reunidos. Identifica-se: "Sou eu, não temais!" Fica com eles. Conforta-lhes os corações. Aparece e desaparece, muitas vezes, em lugares totalmente fechados.
Em outro momento, os aguarda na praia. Orienta-os no rumo da divulgação da Sua doutrina. Depois de quarenta dias, aos olhos de uma quase multidão de 500 pessoas, ele desaparece. Mais tarde, apareceria presente outra vez, no caminho de Damasco, para o jovem de Tarso. Não somente aparece. Mas indaga e orienta a Saulo acerca do que deve fazer. E, ainda, apareceria ao velho apóstolo Pedro, na Via Ápia, na manhã de luz, a caminho de Roma. "Aonde vais, Senhor?" Indaga o velho apóstolo. "Eu vou para Roma, Pedro, para tornar a ser crucificado. Vou para ficar com os meus, desde que tu os abandonas".
Ora, se Ele nos deu tantos exemplos de que o Espírito vive e retorna após a morte física, que desejamos mais para crer? A morte não é o fim. É a continuidade da vida em outra dimensão. Você pode não crer e achar que está certo. Ou você pode pensar a respeito e concluir que racionalmente assim deve ser. Somente não negue aos amores que partiram a sua certeza de que eles continuam a amá-lo, além das fronteiras da vida física.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
SOMOS MAIORES QUE NOSSOS PROBLEMAS
No auge da fama, jogando futebol caiu sobre o próprio braço. O acidente o privou dos movimentos da mão. Para qualquer pessoa, uma tragédia. Para ele, um desastre total. Mas não se deu por vencido. Submeteu-se a cirurgias, dolorosas sessões de fisioterapia, injeções na palma da mão. E voltou ao piano e às melhores salas de concerto. Mas a persistência de Martins voltaria a ser testada. Anos depois, vítima de um assalto na Bulgária, foi violentamente agredido.
Como conseqüência, teve afetado o movimento de ambas as mãos. Para recuperar as suas ferramentas de trabalho, voltou às salas de cirurgias e à fisioterapia. Conseguiu voltar ao piano mais uma vez. Finalmente, em 2002, a seqüela das lesões venceu. A paralisia definitivamente dominou suas duas mãos. Era o fim de um pianista.

Afastou-se do piano, não da sua grande paixão, a música. Aos 63 anos de idade, ele foi estudar regência. Dois anos depois regeu a Orquestra Inglesa de Câmara, em Londres. Em um concerto, em São Paulo, surpreendeu outra vez. Regeu a Nona Sinfonia de Beethoven, totalmente de cor. Ele precisou decorar todas as notas da obra por ser incapaz de virar a página da partitura. A platéia rompeu em aplausos.
Mas João Carlos Martins ainda tinha mais uma surpresa para o público, naquela noite. Pediu que subissem um piano pelo elevador do palco. E, com apenas três dedos que lhe restaram, ele tocou uma peça de Bach. A Ária da Quarta Corda foi originalmente escrita para violino. É uma peça musical em que o violinista usa apenas a corda sol para executar a melodia. Martins a executou ao piano com três dedos.
A impressão que ficou no ar é que todos os presentes se sentiram pequenos ante a grandeza de João Carlos Martins. Mas como ele existem muitos exemplos. Criaturas que têm danificado seu instrumento de trabalho e dão a volta por cima, não se entregando à adversidade. Beethoven, compositor, perdendo a audição e, nem por isso deixando de compor. De Helen Keller, cega, surda, muda se tornando a primeira pessoa com tripla deficiência a conseguir um título universitário. Tornou-se oradora, porta-voz dos deficientes, escritora.
Portanto, por mais difícil que pareça, siga o caminho de seu desejo, de seu sonho nesta vida e não se deixe jamais abater pelas dificuldades. Pense: você a pode vencer. Vença-a.
domingo, 29 de junho de 2008
COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito e aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.
Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer comida e levar para uma amiga que estava doente, e aprendi que todos nós temos que ajudar a tomar conta uns dos outros.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem ajudar quem nada tem. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu percebi você me dando um beijo de boa noite e me senti uma pessoa amada e segura.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós, e aprendi que nós temos que cuidar das pessoas que gostamos. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e aprendi que eu tinha que ser responsável.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você se desculpar com uma amiga, embora tivesse razão, e aprendi que às vezes vale a pena abrir mão de um ponto de vista para preservar a amizade. Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar.
Quando você pensava que eu não estava olhando, foi que aprendi a maior parte das lições que precisava para ser uma pessoa boa. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria lhe dizer: “Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando!”
Nossos gestos e nossas ações produzem lições mais efetivas do que muitas palavras vazias. Lembre-se sempre: alguém está observando e aprendendo algo com você, em todos os momentos. Permita que ele aprenda coisas boas.
terça-feira, 10 de junho de 2008
VALORIZE A VIDA COM A GENTILEZA

E, raciocinando, observou que como não tem certeza de que o método seja infalível, teria de fazer a mesma coisa com todas as pessoas. Conseguindo que, ao menos, três delas fiquem felizes com o que eu lhes disser, indiretamente iria influenciar as atitudes de um sem número de outras. O executivo não estava acreditando naquele método. Afinal, podia ser que não funcionasse, que não desse certo, que a pessoa não se sensibilizasse com as palavras gentis. "Não tem importância", foi a resposta pronta do entusiasta. "Para mim, não custou nada ser gentil".
Você já pensou como seria bom se agradecêssemos ao carteiro; ao médico, ao balconista, ao caixa do supermercado... Quantos se mostram desestimulados porque ninguém lhes reconhece o trabalho! Se receber um elogio, se alguém lhe disser como é bom o trabalho, isto influenciará seus próprios relacinamentos. E os demais, involuntariamente, levarão a mensagem para suas casas, seus amigos, seus vizinhos.
Pode não ser fácil... Diz um provérbio de autoria desconhecida que as pessoas que dizem que não podem fazer, não deviam interromper aquelas que estão fazendo alguma coisa. Pensemos nisso e procuremos nos engajar na campanha da gentileza. É certo que pode não dar certo com uma pessoa muito mal-humorada. Mas também pode ser que ela se surpreenda por ser cumprimentada, e responda. Melhor do que isso: pode ser que ela decida cumprimentar alguém. E, em fazendo isso, se sinta bem. E passe a cumprimentar as pessoas todos os dias.
Assim estaremos espalhando o germe da gentileza, que torna as pessoas mais próximas umas das outras. Pensemos nisso, transformando a nossa cidade num oásis de paz.
Momento Espírita, com base em "O amor e o taxista", de Art Buchwald
segunda-feira, 5 de maio de 2008
PERDÃO DE MÃE

Dona Ruth de Paiva, profundamente emocionada, ao fazer um pronunciamento aos presentes, pede a presença da mãe de Justin ao seu lado. As pessoas ficam em silêncio, quase sem respirar, imaginando o que poderia acontecer naquele momento. Dona Ruth, trêmula, pega nas mãos da outra mãe, levanta-as em direção aos presentes, e afirma: "Aqui estão duas mães... Estou certa de que a mãe de Justin orou muitas vezes por seu filho, e estou certa de que seu coração está terrivelmente ferido". Ela contém as lágrimas e termina dizendo: "Eu apenas desejo dizer à mãe de Justin que estarei orando por ela... E por Justin".
Perdoar, quando o incidente é tão recente, ajudou muitas pessoas a olharem além da tragédia, e verem que podemos nos perdoar e viver juntos. Você seria capaz de perdoar, passando por uma situação dessas? É natural que a resposta da maioria de nós ainda seja negativa. O perdão ainda se faz difícil no coração das almas da Terra. Mas exemplos como este, que felizmente já são muitos, vêm nos dizer que é possível, que somos capazes. A busca de uma vida mais feliz nos leva pelo caminho do perdão, sem dúvida alguma. Sem esquecer as mágoas, sem abandonar a vingança, não encontraremos dias melhores.
Ninguém consegue alçar vôos, carregando o peso do ressentimento. Perdoar é nos libertar da angústia, do medo, do ódio. Quem perdoa compreende a justiça de Deus, que tudo vê e que nos faz sempre os únicos responsáveis por nossos atos. Quem perdoa encontra uma nova forma de amar, a da compaixão, que vê o agente do mal como alguém que sofre, e precisa de ajuda.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
PREVISÕES QUE DERAM ERRADO

Os pais do famoso cantor de ópera Enrico Caruso, queriam que ele fosse engenheiro. Seu professor lhe disse que ele não tinha voz e que não poderia cantar. Um dos professores de Albert Einstein o descreveu como: "Mentalmente lento, insociável e eternamente mergulhado em seus sonhos imbecis". Louis Pasteur foi apenas um aluno mediano nos estudos do ensino fundamental.

Todos mostraram ao mundo que seu julgamento estava errado. Mostraram que apenas nós, na intimidade, sabemos do que somos capazes. Avaliam situações momentâneas, cenas estanques, experiências isoladas, mas nunca aquilatam a potencialidade da alma. Apenas os gênios encararam as adversidades de maneira positiva. Onde ainda vemos impedimento, oposição, eles viram superação. Instauremos este hábito em nossos filhos, mostrando-lhes que as derrotas fazem parte do caminho.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
SE EU FOSSE DEUS

Assim sendo, se não somos Deus, somos filhos dele e podemos fazer a nossa parte. Os espíritos foram criados simples e sem nenhum conhecimento, mas todos, sem exceção, chegarão à perfeição. Só depende da nossa vontade. E essa vontade também inclui a busca das verdades que regem a vida. Nos soberanos códigos divinos a morte não existe para o espírito. Jesus provou isso se mostrando vivo depois da morte física. A miséria, o desamor, a injustiça, a doença, a ignorância e a guerra, são problemas criados pelo próprio homem. Nem precisa ser Deus para abolir as misérias. A única condição para que isso aconteça é querer.
sábado, 26 de janeiro de 2008
O FRIO QUE VEM DE DENTRO

Seu pensamento era muito prático: "Eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos e pensou: "Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha." O quinto homem era um sonhador; estava preocupado demais com suas próprias visões para pensar em ser útil. O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho."
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou. No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados. Olhando para aquele quadro, o chefe da equipe de socorro disse: "O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro".
domingo, 20 de janeiro de 2008
ABRAÇO DE DEUS

“Você deseja alguma coisa, querida?”, perguntou. Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu: “Quero um abraço.”
À semelhança da garotinha machucada, muitas vezes desejamos que alguém nos tome nos braços de forma protetora. Quando a alma está cheia de curativos para disfarçar as lesões afetivas, gostaríamos que alguém nos confortasse. Quando dispomos de amores por perto, é natural que peçamos: abrace-me. Escute-me. Dê-me um pouco de carinho. Contudo, quando vivemos sós, não temos a quem pedir tal recurso.
Então, pensemos em quem é o responsável por nós. Quando não tivermos um amigo a quem telefonar para conversar, conversemos com nosso Pai. Sirvamo-nos dos recursos extraordinários da oração e digamos tudo o que Ele já sabe, mas que nós desejamos contar. Falemos das nossas incertezas e dos nossos dissabores, sobre as nossas decepções e nossos desacertos. Não importa como o chamemos. Ele sempre está pronto para abraçar sem impor condições. E se descobrirmos que faz muito tempo que não sentimos esse abraço divino, tenhamos a certeza de que faz muito tempo que não o pedimos.
* * *
Victor Hugo, poeta e romancista francês escreveu um dia: tenha coragem para lidar com as grandes tristezas da vida. E paciência para lidar com as pequenas. E, depois de ter cumprido sua tarefa diária, vá dormir em paz.
Deus continua acordado. Deus está sempre acordado, e velando por nós.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
MORRER É VOLTAR PARA CASA
Quando a morte chega, com sua bagagem de mistérios, traz junto divergências e indagações. Afinal, quando os olhos se fecham para a luz, o coração silencia e a respiração cessa, terá morrido junto a essência humana? Materialistas negam a continuação da vida. Mas os espiritualistas dizem que sim, a vida prossegue além da sepultura.
E eles têm razão. Há vida depois da morte. (...) Prova disso? As evidências estão ao alcance de todos os que querem vê-las. Basta olhar o rosto de um ser querido que faleceu e veremos claramente que falta algo: a alma já não mais está ali. O Espírito deixou o corpo feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes, misteriosas, onde as leis que prevalecem são as criadas por Deus.
Viveremos para sempre, em dimensões diferentes desta. Somos imortais. O sopro que nos anima não se apaga ao toque da morte.
Artigos relacionados :
Parte I : Começando pelo fim
Parte II : Um pouco de História
Parte III : A Igreja e os Cátaros
Parte IV : Outros casos
Parte V : A Roda da Vida
Parte VI : Caminho do aprendizado
Parte VII : Karma ou aprendizado
Parte VIII : Dívidas em Família
Parte IX : O país em que nascemos
Parte X : A armadilha do suicídio
Parte XI : A vida em memórias e sonhos