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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A CORAGEM DE FAZER A DIFERENÇA

Uma pessoa só pode fazer alguma diferença em pleno caos? Quantas vezes utilizamos como desculpa a frase: De que adianta? Sou somente um ... Mas, uma mulher, durante a Segunda Guerra Mundial, pensou diferente, agiu e fez a diferença para nada menos de 2.500 vidas. Pouco conhecida embora, Irena Sendler arriscou sua vida para salvar outras vidas. Enfermeira, tinha trânsito livre no gueto de Varsóvia, um quarteirão de 4 quilômetros quadrados, onde foram colocadas 500.000 pessoas.

Espalhando notícias, entre os nazistas, de que tifo e outras doenças contagiosas acometiam os confinados no gueto, ela planejou e colocou em prática arriscada estratégia. Seu objetivo: salvar o maior número possível de crianças judias, retirando-as do gueto. A parte mais difícil era convencer as mães a lhe entregarem os filhos. Lamentos, choro, gritos. Mas, em caixas de ferramentas, sacolas, malas, cestos de lixo, sacas de batatas, por dentro do casaco, ela ajudou a retirar crianças do quarteirão.

Por ser idealista, o horror da guerra não lhe arrefeceu a esperança da primavera de paz. E ela preservou em dois frascos, enterrados sob uma árvore, as identidades de cada uma das crianças: nome verdadeiro e para onde fora encaminhada. Conseguiu adesão de mais de uma dezena de pessoas, através das quais conseguia documentação falsa para os pequenos. Em 1943, ela foi presa e levada à prisão de Pawiak. A Gestapo desejava que ela confessasse o paradeiro das crianças: quantas seriam? Quem seriam? Onde estavam?

Irena teve quebrados seus pés e suas pernas e sofreu tortura. A ninguém delatou e nada informou. Condenada à morte, foi salva a caminho da execução por um oficial alemão, subornado pela Resistência. As pernas fraturadas e as torturas sofridas tiveram como conseqüência a cadeira de rodas. Manteve, até o final dos seus dias, a serenidade no olhar e o sorriso nos lábios. Essa mulher corajosa se foi no dia 12 de maio de 2008. Foi indicada pelo governo polonês, com o apoio do governo de Israel, ao prêmio Nobel da Paz.

Uma mulher que fez a diferença, com vontade e determinação. Fez a diferença porque não ficou reclamando da situação, mas colocou mãos à obra e realizou a sua parte, acenando esperanças.

A partir de mensagem do Momento Espírita. Leia texto integral

1 comentários:

Giselda Dutra disse...

As tuas palavras são um bálsamo para os nossos corações doloridos pela saudade que temos dos nossos entes queridos. O meu marido partiu a dois anos e três meses mais parece que foi ontem eu sinto que o amo cada vez mais,mais as tuas palavras me consolam muito tu nem imaginas o quanto.Muito obrigado.