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domingo, 28 de dezembro de 2008

QUANDO AMAMOS NÃO SOFREMOS

Esta é a nova postagem com trechos do livro "Fala Miguel", de Maria Helena M. Lapenda, uma obra psicografada que narra o falecimento e a trajetória, no novo plano de vida, do jovem Miguel Luiz Lapenda, assassinado aos 20 anos de idade, em setembro de 2000, vítima de assalto.
Sabe amigos, escrever um livro é tão fascinante, eu nunca pensei que um dia fosse escrever um, mas as informações aqui do Além, precisam chegar até vocês, é como um alerta, “ACORDEM” para o seu espírito que está dentro de seu corpo. Você realmente é espírito, pois este dura para sempre, o corpo volta ao pó. As noites aqui são lindas, são escuras e claras ao mesmo tempo, o céu todo estrelado, as estrelas brilham como diamantes. Estávamos na porta do prédio onde moro, o meu apartamento é muito confortável, tem cama, quase nunca a uso, computador, é uma máquina parecida com o computador da Terra, só que nós não nos comunicamos com ela, só com o nosso pensamento.

Tenho também muitas plantas, muitas flores, a varanda do meu apartamento está virando uma pequena floresta. Tem uma poltrona super confortável, onde eu passo quase o tempo todo lendo quando eu estou em casa, que é muito raro, pois gosto sempre de estar dando um “rolezinho para não perder o costume”! Na porta do prédio estava no bate-papo, eu, Mike, Charlie, Lucila, Andréa e Ricardo. Conversávamos sobre a vida, com o corpo material e sem, só com o espírito. O Mike disse: "Nossa como é bom viver, não importa como, com ou sem material, tanto faz. Se quando eu estivesse encarnado soubesse como funciona nossa mente, pois é ela que controla a nossa vida, a minha teria sido bem diferente. Se soubesse dominá-la os meus pensamentos teriam sido outros, a minha vida teria sido um paraíso. Vamos à Terra com o objetivo da evolução, mas na hora em que estamos lá, esquecemos o objetivo e tudo fica nublado. A oportunidade de uma encarnação que é uma benção, não podemos desperdiçá-la, Deus quer que crescemos, mas ainda não temos isso em nossas mentes, um dia com certeza tudo mudará".

E o Charlie, falou: "Mas os encarnados de hoje, tem muitas chances, muitos livros que esclarecem muitas coisas, tem muitos centro Espíritas que as pessoas podem freqüentá-los, até os padres de hoje em dia, falam da vida após a morte. No nosso tempo era bem mais difícil." Charlie e Mike desencarnaram há quinze e vinte anos atrás.

Falou Andréia: "Minha mãe até hoje, cinco anos depois de minha partida, ainda não se conforma com o meu desencarne, no começo isso me fez sofrer muito, se os pais soubessem o quanto nos faz sofrer com inconformismo, parariam na hora com o sofrimento demasiado. Saudade saudável sim, lágrimas que escorrem dos olhos deslizando igual o rio correndo para o mar, também pode, mas sofrimento demasiado, revoltado, inconformado, não pode, demonstrar falta de fé em Deus, retardando o nosso reencontro, quando eles desencarnarem, vai demorar o triplo do tempo do que os pais conformados. Minha mãe mesmo pode continuar inconformada, é problema dela, já não quero ter mais nada com isso, não quero sofrer, confio plenamente em Deus e na confiança, não tem lugar para sofrimentos".

"São poucos os jovens desencarnados que tomam esta decisão", falou Lucila. A decisão de ser feliz, independentemente dos familiares, o mais comum é o sofrimento, aqui e na Terra, pela ligação forte de amor que os seres humanos sentem uns pelos outros. Eu ouvi a história, eles já desencarnaram faz anos, nenhum menos de cinco anos, eu estou fazendo sete meses aqui e fico espantado com a resistência dos pais, em não deixarem que os filhos evoluam aqui no Além, para onde todos vêm um dia. Isso pra mim está mais para egoísmo do que para amor, quando realmente amamos não sofremos, ficamos totalmente numa boa. Que os pais se desesperem nos primeiros dias, logo após o desencarne é aceitável, mas não por muito tempo, tem que cada vez mais se apegarem a Deus: Deus é tudo; Deus é paz; Deus é amor; Deus é vida; Deus é sabedoria; Deus é alegria. Aceitar a vontade de Deus é questão de inteligência, pois não tem outro jeito. Se você ficar contra, só vai ficar com amarguras e um dia você vai aceitar a vontade de Deus, pode se passar mil anos, aí você vai ver o quanto sofreu a toa. Se aceitar a vontade de Deus, receberá imediatamente todas as bênçãos, ele colocará sobre você, o manto de sua proteção. Sabe como podemos aceitar a vontade de Deus? Controlando os pensamentos e sentimentos, vinte e quatro horas por dia, até dormindo.

Para receber o livro gratuitamente, em pdf, peça por e-mail

Veja também :
Parte I :
Chegou a minha hora
Parte II :
Mãe, quero dizer que te amo
Parte III : A pimeira psicografia
Parte IV : Vejo filhos chorando de desespero...
Parte V : Seus filhos vivem com Deus...
Parte VI : As noites de setembro são como colo de mãe
Família Lapenda: uma história de amor
Entrevista de Helena Lapenda a Luiz Gasparetto

1 comentários:

Felipe Frango Zappala disse...

Mesmo aos 35 anos, nunca perdi um ente familiar ao qual tive estreita ligação (fora minha avó. Ainda assim, me conforta ver que o entendimento racional, de que existe algo além da materia, consiga trazer tanto conforto e principalmente esperança para uma mãe, como no seu caso.

Parabéns pela sua iniciativa, pela sua maturidade espiritual e
principalmente pelo grande filho que teve.Um forte abraço e fique com Deus.Petrópolis, RJ