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quinta-feira, 26 de junho de 2008

FALA PRA MÃE CONTINUAR FAZENDO MEU BOLO


"Eita mundão de meu Deus! E eu que nem ligava muito pra Ele ... Quanta saudade!

Na verdade, gostava de ser jovem e ter a vida a meus pés. Gostava mesmo de uma balada, de beber com os amigos, até de festa de peão. Quantos amigos eu tinha! Parecia que todo mundo era meu amigo. Lembra, Dri (ou Drica)... era um que ligava e outro... e eu não tinha parada. Cada hora num lugar. Você me achava muito maluco e dizia pra parar um pouco, porque o mundo não iria acabar se eu sossegasse um pouco.

Pois é... Tá vendo, eu tinha pressa porque talvez, no fundo, por recordar de alguma forma a que tinha me proposto nesta vida, precisava aproveitar. Como eu gostava de viver! Achava que nada podia esperar. No fundo tinha um certo medo de que a vida fosse acabar e por isso aproveitava tudo mesmo. O que não bate muito com o fato de eu ter resolvido seguir esta profissão. Apesar de não fazer sentido o medo com a coragem, eu fui por este caminho porque assim deveria ser. Só sinto muito não ter morrido como herói e sim parecendo ter sido uma fatalidade. Mas venho aqui, justamente para esclarecer isso . Não foi um acaso, uma fatalidade (um descuido dos céus). Estava na hora. Era a minha hora, minha irmã.

No começo fiquei meio chateado e surpreso ao mesmo tempo. Mas ainda quando percebi que morri, mas não morri. Estou vivo como antes. Até perceber e entender que o espírito não morre, que somos eternos e que nada muda depois dessa viagem, fiquei meio atordoado. Fui socorrido, fui orientado, fui esclarecido e hoje posso dizer que estou bem feliz. Frequento um instituto onde há muitos outros como eu, que morreram, vamos dizer, "no susto".

Não é fácil até entender que no mesmo instante que estava aí, do nada, já estava aqui, numa situação completamente diferente. Se não fossem os espíritos bons que encontrei aqui, se eles não tivessem se esforçado, se doado tanto, eu estaria ainda por aí, sem saber o que me aconteceu.

Quem me matou? Sei lá! Saber pra quê! Pra ter alguém em quem colocar a culpa! Deixa disso, você e todas as pessoas que pensam assim. Eu mesmo percebi que não adianta saber muita coisa, quando esta coisa só vai servir para nos fazer mal. Viva por mim, Dri (ou Drica). Vai lá, siga o seu caminho e seja feliz. Não pense em vingança, não sinta ódio de quem fez isso ou aquilo. Sei que você tem tentado entender os desígnios de Deus, mas fique sabendo que Ele só faz... Ou seja, tudo se dá como tem de ser. Eu escolhi isto pra mim, assim como você e todas as outras pessoas. Só posso te pedir pra aceitar e não sentir raiva. Sinta saudades, porque isso eu sinto e muito.

A gente não passava muito tempo junto, porque eu, como todo homem, gostava desta besteirada, como futebol, amigos e por aí vai... Só depois, aqui, vejo como é bom ter uma família, como é bom amar as pessoas e deixar saudades. Toda vez que você pensa em mim e reza, me traz felicidade e me dá disposição pra aprender sempre mais e querer ter coisas pra te contar quando a gente se encontrar de novo. Você mais do que eu sabe que um dia a gente vai se encontrar de novo.

Sinto saudades das tuas "duras"; do teu jeito de querer mostrar que era mais velha e que achava que podia dar bronca como a mãe. A gente brigava ... E que irmão não briga!? Mas hoje, aqui, posso dizer que EU TE AMO e sinto saudades. Vou ficar por aqui porque acho que já falei demais. Fala pra mãe não ficar tão triste e pra continuar fazendo aquele bolo que eu adorava sentir o cheiro. Não era só eu que gostava do bolo. Fala pra ela fazer para os que ficaram. Vou sempre estar por perto pra sentir o cheirinho bom. O pai, fechadão como sempre, mas também sofre. Um beijo grande pra todo mundo. Saudades sem fim. Deixa o Rick (ou Henrique) brincar com o meu chapéu. Pára de querer que ninguém mexa no que é meu! Deixa a molecada brincar e aproveitar, tá bom! Beijo, mana. Te amo. Fica com Deus. Fui."

Psicografia : Sd. Borges
Data: Junho de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

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domingo, 16 de setembro de 2007

POR QUE NÃO LEMBRAMOS DAS VIDAS PASSADAS?


Por Tiago Carvalho
Edição: Lauro Henriques Jr.

Simplesmente porque a vida atual se transformaria numa grande confusão. Imagine, por exemplo, o quão desagradável seria se você soubesse que hoje trabalha ao lado de alguém que o matou violentamente em uma outra encarnação. Aliás, não seria nada prazeroso para ambos.

Um dos pilares da doutrina espírita é a idéia da reencarnação, segundo a qual nossa alma se encontra, vida após vida, em evolução constante rumo à perfeição (veja matéria no volume 1, pág. 44). Nesse sentido, cada existência pertenceria ao seu devido tempo, legando ao espírito o direito de passar por novas experiências e, com isso, evoluir. Tomemos o caso hipotético que abre a reportagem. Em vez do assassinato cometido em outra vida ser pago na mesma moeda do ódio – o que teria grandes chances de acontecer caso a vítima se recordasse do evento –, o autor do crime deverá passar por alguma vivência por meio da qual possa se redimir de sua falta e se aperfeiçoar.

A existência presente não serviria apenas para a correção de erros passados. Ela seria ainda uma oportunidade de cometer novos equívocos, que, por sua vez, também contribuirão para o aprendizado do ser espiritual. Ou seja, não lembramos do que passou para que possamos aprender com o que virá.

“Allan Kardec nos falou da importância do véu do esquecimento. Podemos imaginar que esse véu é uma membrana entre o nosso consciente e o nosso inconsciente – local onde fica armazenada a memória das outras vidas –, de modo que por essa membrana só passem elementos necessários à nossa existência atual”, afirma Arleir Bellieny, terapeuta de vidas passadas e fundador da Associação Médico Espírita do Rio de Janeiro. “Lembramos apenas daquilo que favoreça a nossa evolução.”

Esse bloqueio relativo às memórias de outras encarnações, contudo, não seria intransponível. Para os terapeutas de regressão – muitos deles ligados ao meio espírita –, o indivíduo pode mergulhar em outras vidas para entender eventos que por ventura estejam influindo negativamente em sua existência atual. Mas esse mergulho no “pretérito imperfeito” – que se dá por meio de técnicas de regressão, como a hipnose – deve ser direcionado apenas a fatos específicos, e não com o objetivo de recordar tudo que se passou. A lembrança desordenada das vidas passadas poderia, inclusive, causar distúrbios graves. “Um quadro psicótico, não raro, é efeito da memória indiscriminada de vidas passadas sobre a atual. É como se o véu do esquecimento apresentasse diversos furos, por onde passam recordações indesejáveis que perturbam a pessoa”, diz Bellieny.

Texto publicado no Especial 150 anos do Espiritismo - Volume 1 (pág. 11) - Seção "Questões d'além vida", do Almanque Abril, da Editora Abril.

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segunda-feira, 2 de julho de 2007

NÃO ME VEJO COMO ALGUÉM QUE MORREU

Notas da Psicografa :
Senhor de cabelos brancos, blusa de lã bege.
Muito calmo.

"Queridos filhos e netos, sei o quanto sentem a minha falta. Agradeço pelo singelo carinho que têm demonstrado pela minha pessoa. Não sei se fui tanto assim.

Aqui onde estou tudo parece muito calmo, sossegado, mas sinto que preciso fazer algo; sair desta inércia. Aqui, neste exato momento em que me encontro falando através da nossa irmã, começo a ter uma leve idéia do que seja morte após a vida. É estranho, pois não consigo me ver como alguém que morreu.

Estou aqui sentado em minha cadeira como de costume, esperando que algo de inusitado me ocorra.

Agradeço, queridos filhos, pelo grande carinho demonstrado; um beijo no coração de todos vocês que me despertaram para a realidade que vivo hoje. Só o amor tem força para tocar nossos corações mesmo depois da morte do nosso corpo físico. Fiquem com Deus.

Deste avô que muito lhes ama.”

Assinado : Sem Identificação
Data : Julho de 2007.
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : Maria Estela


Temas : espiritismo psicografia mensagens oração nossa

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terça-feira, 5 de junho de 2007

RECADO DE LARISSA

"Oi. Meu nome é Larissa. Estou com medo. Estou meio desorientada. Tudo se acabou.

Foi um acidente horrível, mas não senti muita coisa. Me lembro apenas da batida. Um outro carro. Eles estavam embriagados. Meninos inconseqüentes, felizes, com uma arma poderosa nas mãos. Não puderam controlar e nos acertaram. Muito pavor, muitos gritos. Tive medo da morte, mas ela até que foi suave.

Não me lembro de meus pais. Sinto falta deles, mas não consigo encontrá-los. Não sei se morreram também. Se fizeram a passagem, não fomos mandados para o mesmo lugar. Ainda sinto algumas dores, mas já fui medicada. Me disseram que estas dores não são minhas, mas são restos de sentimentos do corpo físico.

Uma caixinha de jóias. Me lembro dela e lá existe um anel de pérola simples, mas muito querido. Minha irmã o usa para estar mais próxima de mim. Tem também uma correntinha com um crucifixo que minha avó olha sempre. Toca-o como se estivesse a me tocar. Fui feliz. Tinha ou tenho, não sei ao certo, 15 anos. Acho que estávamos nos preparando para a minha festa de 15 anos. Seria tudo lindo e mágico. Tudo em tons de rosa.

Filomena, minha avó querida, eu a amo muito. Vovô, não chore mais, sempre estarei perto de vocês... de você. Vovô, quando o Senhor se senta na varanda e, olhando para o jardim, fica se perguntando “onde estará minha menina?!” Estou bem ali, tocando seu rosto, com minhas mãos nas suas...

Quero agradecer as orações que desde o início me aliviaram as dores e me confortar. Beijos vovó e vovô. A minha irmã Carolina (irmã de alma) desejo muito amor e muita paz. Que você, minha querida, siga sempre no caminho do bem. Um dia nos encontraremos. Seja feliz. Com saudade".
Assinado : Larissa
Data : Março de 2006.
Local : Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.



Veja também a psicografia "O RETORNO DE LARISSA"

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