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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

A FELICIDADE COMPARTILHADA

Logo após acabar o curso na Universidade de Atlanta (EUA), em 1990, o jovem Christopher McCandless tomou uma decisão que iria mudar sua vida. Doou os 24 mil dólares que tinha no saldo bancário a instituições de caridade e desapareceu sem avisar a família.

Já não era a primeira vez que Chris decidia fazer uma viagem pelos vários Estados americanos, sozinho, dependendo da natureza e do que encontrava no caminho.
Mas, daquela vez foi diferente. A sua raiva quanto à civilização em que vivia, quanto aos pais e à mentalidade materialista da época, foi fundamental para a sua tomada de decisão.

A partir daquele dia não mais regressaria à sua casa. Viveu assim, por muito tempo, desbravando o país, andando a pé, ou contando com caronas de estranhos para se locomover. Trabalhava aqui e acolá. Ganhava um pouco de dinheiro, comprava suprimentos e continuava sua caminhada, livre, em busca de uma felicidade há tanto sonhada. Sua história ficou conhecida através de escritos que deixou por vários cantos, sob um pseudônimo, e que depois foram colecionados pelo escritor Jon Krakauer.

O solitário andarilho, então, foi ao encontro daquela que seria a maior de todas as suas aventuras. Embrenhou-se no Alasca, buscando sobreviver apenas do que a natureza lhe daria. Passaram-se meses. Através de um diário que mantinha, o jovem ia descrevendo seus dias. Seu corpo foi encontrado em decomposição no ano de 1992, dentro de um saco de dormir, no interior de um pequeno ônibus abandonado na floresta. Calculou-se que já havia falecido há cerca de duas semanas. A causa oficial da sua morte : fome.

O autor do livro, que conta a história dramática do jovem, relata que uma das frases mais significativas encontradas em suas anotações dos últimos dias de vida, foi a seguinte: A felicidade... só é verdadeira... quando partilhada.
* * *
Não nascemos para vivermos sós. Somos seres sociais por natureza, a ponto de nosso isolamento em excesso se fazer prejudicial ao corpo, à mente e ao Espírito. Logo, toda fuga da vida, toda tentativa de escapar da dor, dos desconfortos dos relacionamentos, será sempre frustrada. Precisamos uns dos outros, esta é a lição.

A partir de artigo do Momento Espírita. Leia texto integral

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

CONSOLO ÀQUELES QUE FICARAM

"Diversas pessoas que nos visitavam pela primeira vez haviam perdido entes queridos. Duas senhoras choravam intensamente solicitando algo que as consolasse após a desencarnação de filhos amados. Aberta a reunião, os estudos recaíram no item 21 do capítulo V de O Evangelho Segundo a Espiritismo, cuja leitura e interpretação foram brando consolo em auxílio de nós todos. Ao término das tarefas indicadas para a noite, o nosso Amigo Espiritual de sempre, por nosso intermédio escreveu a mensagem que lhe passo às mãos." Chico Xavier

Na Terra, quando perdemos a companhia de seres amados, ante a morte, sentimo-nos como se nos arrancassem o coração. Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar palavras que emudeceram. E muitas vezes tudo o que nos resta no mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem recursos de evasão, pelas fontes dos olhos.

Compreendemos, sim, neste outro lado da vida, o suplício dos que vagueiam entre as paredes do lar ou se imobilizam no espaço exíguo de um túmulo, indagando porquê....

Se a saudade, a distância e o vazio te atormentam o espírito, asserena-te e ora, como saibas e como possas, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis com os quais conviveu. Lembra aqueles que não mais te compartilham as experiências, mas não porque a pessoa desapareceu para sempre, e sim porque está ausente.

Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também lutam e amam, sofrem e se renovam. Enfeita-lhes a memória com as melhores lembranças que consigas enfileirar e busca tranqüilizá-los com o teu amor. Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, hei-los que suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as aflições maiores que as tuas.

Chora, quando não possas evitar o pranto. No entanto, converte quanto possível as próprias lágrimas em bênçãos de trabalho e preces de esperança, porquanto Eles todos te ouvem o coração na Vida Superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor sem adeus.

Do livro "Na Era do Espírito". Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos

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sábado, 12 de julho de 2008

FILME FALA DO SENTIDO DA VIDA E DA FELICIDADE

Muitos adolescentes (talvez eu e você) já pensaram em sair para a escola e abandonar o barco da sociedade: queimar os documentos, abandonar pais e amigos, colégio, compromissos e, principalmente, planos. Tudo para por o pé na estrada, sem rumo, pensando em viver uma silenciosa vida de protesto contra um mundo com o qual não concordamos. No filme "Na Natureza Selvagem", inspirado na história real de Christopher McCandless (Emile Hirsch), um jovem rapaz abandona sua vida de conforto para buscar a liberdade pelos caminhos do mundo, uma viagem que o leva ao Alasca selvagem. Escrito e dirigido por Sean Penn, foi tido pela crítica norte-americana como "perturbador, envolvente e impressionante quanto belo". Não se trata, numa exceção à nossa lista de filmes selecionados, de um filme de temática espiritualista; mas fala da vida com uma profundidade que merece a recomendação.

Este é o quarto longa do também ator Sean Penn e venceu o Oscar em duas categorias (melhor ator coadjuvante e montagem). O roteiro também é assinado por Penn e se baseia no livro homônimo de não-ficção de Jon Krakauer, que conta a vida de Christopher McCandless, um rapaz que no início dos anos 1990 abandonou tudo, entregou à caridade todo o dinheiro guardado para custear seus estudos e caiu no mundo em direção ao Alasca, sem sequer avisar a família. Pode-se encarar Chistopher de duas maneiras: como um egoísta arrogante, impulsivo e mimado que fez essas escolhas para agredir seus pais ou como uma espécie de herói romântico.

Em seus escritos, como um diário, Chistopher enfatiza o que há de belo na natureza, rejeitando os bens materiais e se autodefinindo como "viajante estético". Adotando o pseudônimo de Alexander Supertramp, o rapaz desistiu de ter documentos, dinheiro e residência fixa. Fez de tudo para não ser encontrado por sua família, vivendo em plena liberdade, seguindo textos de escritores como Leon Tolstói, Henry David Thoreau e Jack London. Em seu caminho, o personagem faz alguns amigos, como um casal de hippies; um fazendeiro; uma garota por quem se interessa e um viúvo solitário, que vê nele o neto que nunca teve. Para conferir autenticidade, muitas das cenas foram rodadas nos lugares por onde Chris passou realmente. Depois de hesitar por dez anos, a família McCandless concordou em dar o seu aval à produção.

Doloroso e verdadeiro, o roteiro traz a realidade da busca pelo sentido da vida e fala sobre a dor da solidão. E toca quando o personagem, num momento extremo, conclui que "a verdadeira felicidade tem que ser compartilhada". Veja o trailer abaixo.

Ficha Técnica - Duração: 140 minutos - Ano de Lançamento (EUA): 2007 - Direção: Sean Penn - Roteiro: Sean Penn, baseado em livro de Jon Krakauer - Música: Michael Brook, Kaki King e Eddie Vedder - Elenco : Emile Hirsch (Christopher McCandless)Marcia Gay Harden (Billie McCandless)William Hurt (Walt McCandless) Jena Malone (Carine McCandless)

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sexta-feira, 20 de junho de 2008

QUE FAZER QUANDO ALGUÉM PENSA EM SUICÍDIO

Alexandrina Meleiro, médica do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, sugere três atitudes:

1- A primeira coisa é vencer o tabu de falar sobre morte e suicídio com a pessoa que está com essa idéia na cabeça. Enfrente o tema. Não tente disfarçar a situação. Cerca de 70% das pessoas que se mataram comunicaram antes de alguma forma suas intenções e ninguém deu ouvidos. Preste muita atenção no que ela tem a dizer. A pessoa precisa perceber que tem um fator de proteção em sua vida, ou seja: família, amigos, alguém de confiança que esteja disposto a ouvir.

2- Tente mostrar para ela que, por pior que seja a situação, sempre existe um plano B. Muitas pessoas se suicidam porque perderam muito dinheiro, ou romperam algum relacionamento onde eram dependentes afetivamente, por serem jogadores patogênicos, por gravidez na adolescência etc. Mas sempre existe uma saída para qualquer um desses becos.

3- Se a situação for muito grave, você deve levá-la a um profissional para que ele avalie o diagnóstico. Se é o caso de dar remédios, de internar, de indicar uma psicoterapia.

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SUICÍDIO: A FALSA SOLUÇÃO DO PROBLEMA


“Quando você quer morrer, não pensa na dor que as pessoas que gostam de você sentirão e sim no alívio que vai dar a eles”
A escritora paulista Stella Florence, 40, viu a morte bem de perto quando tinha 24 anos. “Eu era muito apaixonada por um cara e nós fomos para o Rio de Janeiro passar uns dias. Numa noite, ele estava muito alterado e quis transar comigo. Eu recusei e ele me bateu e fez sexo comigo à força. Eu me senti péssima. Depois disso, ele chegou em casa com uma mulher muito bonita. Aí que fiquei arrasada de vez. Quando eles saíram, só tive forças para chegar até a varanda do apartamento e me debruçar. Quando fui pular, um copo de vidro que estava ao meu lado se estilhaçou, do nada. Isso me assustou e ajudou a sair do transe. Percebi que, quando você quer morrer, não pensa na dor que os outros vão sentir e sim no alívio que vai dar. Pensa que as pessoas vão ficar melhor sem você, sem sua presença triste, nefasta”, desabafa Stella.

M.R., 32, designer, tentou o suicídio por overdose aos 22 anos. “Desde que eu era adolescente sofria pela falta de compreensão da minha família e amigos. Eu me senti excluída por todos e até de mim mesma. Isso gerou um grande conflito de personalidade. Quando a gente está deprimida tenta fugir completamente da realidade. E vale tudo!” – revela M.R. Aos 22 anos, ela teve uma nova fase de depressão. Foi a época em que se envolveu com drogas. “Eu quis acabar com meu sofrimento e apelei para as drogas pesadas. Mas alguma coisa me impediu de morrer. Depois disso, descobri que todo buraco tem mola e virei a mesa. Hoje não me deixo mais afundar...”, finaliza.

A maioria das tentativas de suicídio é cometida pelas mulheres

A explicação, segundo a psiquiatra Alessandra Diehl Reis, da Universidade Federal de São Paulo, é que os homens buscam formas mais brutais de suicídio, como tiro ou enforcamento. Raramente as mulheres usam essas técnicas, preferem os soníferos, e, portanto, têm mais chances de serem socorridas e sobreviver. Para a psicóloga Rejane Bronhara Puttinni, diferentemente do homem, a mulher quando não consegue mais expressar suas emoções ligadas a fatos que a contrariam, acaba se fechando. "Elas realmente adoecem e é uma tristeza muito profunda no coração, no sentimento e na emoção", conta a psicóloga.

Por Gisela Rao
Reportagem publicada originalmente no Portal iTodas

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quarta-feira, 4 de junho de 2008

SUICÍDIO : O PONTO DE PARTIDA É A SOLIDÃO


A dúvida - “Não sei o que leva uma pessoa a fazer isso” – está presente muitas vezes no documentário "A Ponte" -- veja na mensagem "Por quê as pessoas se suicidam?". Se já é difícil aceitar a nossa própria morte que, sabe-se lá quando vem, imagine aceitar a do outro que se desfaz da vida como alguém que joga uma casca de banana no lixo. Certamente, muitos motivos levam uma pessoa a cometer suicídio. Para o psiquiatra Roberto Shinyashiki, existem dois tipos de suicidas em potencial: “Um é o depressivo, que tem falta de enzimas cerebrais e portanto realmente precisa tomar remédio. O outro é o que está passando por uma crise existencial profunda e ele, na verdade, não tem coragem de destruir o mundo que criou e destrói a si próprio”.

O CVV recebe entre 80 e 100 ligações por dia

Para entender melhor esse processo, procuramos Carlos M., voluntário há 10 anos do Centro de Valorização da Vida (CVV). “Nesses anos, atendi milhares de telefonemas de pessoas desesperadas porque perderam o emprego, descobriram uma gravidez indesejada, foram avisados de uma doença terminal, perderam o emprego, se separaram da pessoa amada... Mas acredito que todas elas tenham um ponto de partida em comum: a solidão", relatou Carlos.

"Nosso foco no CVV é o que o ser humano, do outro lado da linha, está sentindo, não a história em si. Estamos presentes no momento agudo, sem julgamentos”. O CVV não dá conselhos. Apenas pergunta para a pessoa como ela está se sentindo naquela momento. “Essa pergunta mexe na veia e ajuda. Queremos que a pessoa tenha uma visão de si mesma e perceba sua capacidade de aguentar as pressões. Todo mundo é capaz de superar a crise, de se acalmar e refletir”. completa Carlos. Segundo ele, a data em que as pessoas mais procuram o CVV é no Dia dos Namorados.´

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

MORRI : JURO QUE NÃO SABIA !! - Manezinho

"Boa noite a todos. Tudo bom por aqui. Num sei escrever. Tive na casa dessa moça esses dias e ela me disse que morri. Juro que eu não sabia. Até achava estranho mesmo porque todo mundo já tinha morrido. Fui ficando sozinho, mas como eu morava sozinho, não percebi o que tinha acontecido.

Meu nome é Manoel Severino (Saturnino) Gonçalves. Todo mundo me conhece por Manezinho da Vila.

Sempre saía pra passear e vi a moça aí meio triste e pensativa. Ela tava ouvindo uma música muito bonita e eu cheguei pra saber se tava tudo bem. Daí que ela me disse que eu tinha morrido.

Na mesma hora recebi ajuda. Trocaram minhas roupas que estavam meio sujas e amassadas. Dois moços de branco me levaram. Me deram comida, eu tava com fome e ela me convidou pra conhecer aqui. Então em vim com ela. Mesmo sabendo que morri, não me assustei. Continuo bem, só que agora as pessoas falam comigo.

Vou voltar sempre que puder. Que Deus e os Anjos que ajudam ele cuide de cada um de vocês. Estou bem e feliz. Agora quero aprender mais e ajudar mais. Apesar de ser um velho não me sinto cansado. Já deixei até minha muleta. Isso foi o melhor. Nem sei escrever e nem sei falar como vocês, mas que Nosso Senhor esteja sempre com todos."
Assinado : Manoel S. Gonçalves (“Manezinho da Vila”)

Data : Fevereiro de 2005.
Local : Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.

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segunda-feira, 21 de abril de 2008

SUICÍDIO : A MORTE AMEDRONTA E EXCITA

A morte nos amedronta e excita ao mesmo tempo. Não é só o cineasta Eric Steel que se sente atraído pela morte. Basta lembrarmos das inúmeras vezes em que espichamos a cabeça para fora da janela do carro diante de um acidente na estrada ou de como nos esforçamos em saber como foi a morte de Fulano ou de Sicrano.

Guilherme Dota, um analista de sistemas de Campinas (São Paulo), foi mais além. Ele é o criador da comunidade “Profiles de gente morta”, no orkut. Guilherme observou que, se de repente uma pessoa que tem seu perfil no orkut morre, o profile dela fica vagando como se nada tivesse acontecido, como a lenda daquele navio fantasma, o "Holandês Voador" (que dizem que navega até hoje pelos mares com uma tripulação fantasma).

Para André Camargo Costa, mestre em psicologia pela USP e autor da palestra "Aprender a morrer", tudo o que gera medo tende a gerar atração. “Essa curiosidade pode parecer mórbida mas, no fundo, é apenas uma tentativa de elaboração da própria. Afinal, não é fácil aceitar - quer estejamos preparados, quer não - que um dia todos devemos morrer."

A comunidade "Profiles de gente morta" tem 40 mil membros e a procura por ela cresce vertiginosamente. A parte mais triste ao navegar nessa comunidade é perceber que maioria dos perfis é de jovens que morreram em acidentes de carros ou que - pasme! - se suicidaram. Infelizmente, a quantidade de suicidas no planeta não é nada pequena e é exatamente aqui onde essa matéria quer chegar: existem bem mais pessoas desiludidas com a vida, a ponto de se livrar dela, do que podemos imaginar. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são 8 mil por ano. No mundo, 1,5 milhão.

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terça-feira, 25 de março de 2008

RECOMEÇAR

Perdi um brinquedo que me acompanhou em minha infância...
Mas ganhei a lembrança do amor de quem me presenteou!

Perdi meus privilégios e fantasias de menino...
Mas ganhei a oportunidade de crescer e viver livremente!

Perdí muita gente que amei e que me amou e que ainda amo…
Mas ganhei o carinho e o exemplo de suas
vidas!
Perdí momentos únicos da vida porque
chorava em vez de sorrir…
Mas descobri que para colher amor tem que plantá-lo!

Perdi muitas vezes e muitas coisas em minha vida. Porém junto a este “perder” hoje tento o valor de “ganhar”. Porque sempre podemos lutar pelo que amamos e porque sempre há tempo para recomeçar!

Não importa em que momento da vida cansastes. Mais importante é que sempre é possível e necessário recomeçar.

Recomeçar é dar-se uma nova chance, é renovar as esperanças na vida e, mais ainda, acreditar em ti mesmo!

Sofrestes muito neste período?... Foi aprendizagem.
Chorastes muito?... Foi limpeza da alma.
Odiastes?... Foi para poder perdoar.

Sentistes solidão em alguns momentos?
Foi porque fechastes a porta.
Pensastes que tudo estava perdido?
Foi simplesmente o início de tua melhora.

Sentes solidão? Se olhares ao redor verás muita gente esperando teu sorriso para aproximar-se mais de ti!

Recomeçar.

Hoje é um excelente dia para iniciar um novo projeto de vida. Onde queres chegar? Olha para o alto, sonha alto, deseja o melhor, anseia o bem e o bom, pois a vida nos traz o que desejamos!

Pensando pequeno; o pequeno virá. Se pensamos firmemente o melhor, o positivo e lutamos por alcança-lo; o melhor virá para nossa vida!

Hoje é o dia da grande limpeza mental. Tira tudo que te prende ao passado e que te machuca. Joga fora toda a impureza, limpa teu coração, prepara-te para uma nova vida, e para um novo amor se estás só; nós somos apaixonados, somos capazes de amar muitas vezes, porque somos a manifestação do amor!

A vida te chama, te convidando para uma nova aventura, outra viagem, um novo desafio. Dedica este dia a você mesmo e farás todo o possível para alcançar teus objetivos. Confia na vida, confia em você!

Autor Desconhecido

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sábado, 17 de novembro de 2007

O ESPÍRITO E A ALMA DE UMA FLOR

Por Altamirando Carneiro


A poetisa portuguesa Florbela de Alma da Conceição Espanca nasceu em Vila Viçosa, Portugal, em 8 de dezembro de 1894. Desencarnou na véspera do seu 36° aniversário, confessando que se suicidou, conforme psicografia registrada no livro "Antologia do Mais Além", do médium e escritor Jorge Rizzini. Florbela iniciou seus estudos nos liceus de Évora e, dois anos depois, ingressou na Faculdade de Direito de Lisboa, onde estudou até o terceiro ano.

Publicou "Livro de Mágoas", "Livro de Soror Saudade e Charneca em Flor", sua obra-prima, considerado um dos mais notáveis livros de poesias em língua portuguesa. Contudo, Florbela não viu a obra editada; morreu semanas antes.


À poesia de Florbela Espanca caracteriza-se pela recorrência dos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude.

Vamos apresentar dois sonetos da poetisa, o primeiro dela encarnada e o segundo, já como Espírito. Em Para quê?, Florbela Espanca demonstra toda a contrariedade, tristeza e desencanto que lhe vai na alma e que poderiam ser melhor compreendidos com a convicção de que, estando num mundo de expiações e provas, todas essas contrariedades são infortúnios passageiros, na caminhada evolutiva do Espírito. Já em Minha Cruz, Florbela fala do suicídio que cometera. Esse poema pode ser conferido no livro "Antologia do Mais Além", de Jorge Rizzini.

Altamirando Carneiro é jornalista e escritor. Dirige o jornal O Semeador e a Sociedade de Arte Poética Castro Alves. Texto publicado originalmente na Revista Universo Espírita, n. 30, pág. 16.


PARA QUÊ?

Tudo é vaidade neste mundo vão...
Tudo é tristeza, tudo é pó, é nada!
E mal desponta em nós a madrugada,
Vem logo a noite encher o coração!

Até o amor nos mente, essa canção
Que o nosso peito ri à gargalhada,
Flor que é nascida e logo desfolhada,
Pétalas que se pisem pelo chão!...

Beijos de amor! Pra quê?... Tristes vaidades!
Sonhos que logo são realidades,
Que nos deixam a alma como morta!

Só neles acredita quem é louca!
Beijos de amor que vão de boca em boca,
Como pobres que vão de porta em porta!


MINHA CRUZ

Revejo novamente a minha cruz!
Voltam com ela todos os cansaços...
Quem me cortou os pulsos?
Doem-me i os braços!
E essa morta? Quem trouxe à meia luz?

Tem a face de mármore... os pés nus...
Por onde, dize lá, foram teus passos?
Tens nos olhos tristes, puros, olhos baços.
-Essa morta sou eu! Cristo Jesus!

Ninguém tanto sofreu num só momento
Estava viva e soluçava ao vento!
E eu era a louca que tombara morta...

Trinta anos a minha alma a vaguear...
Por certo alguém a viu nesse lugar,
A bater, sempre em vão, de porta em portal

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