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domingo, 1 de março de 2009

MEDIUNIDADE : REAÇÕES DO CÉREBRO

A equipe do Globo Repórter acompanhou o trabalho de dois especialistas: o psiquiatra Sérgio Felipe, do Instituto de Saúde Mental de São Paulo, e o neurologista Sebastião Alvernaz, da Escola Paulista de Medicina. Eles estudam as reações de um cérebro em transe. O aparelho de eletroencefalograma, de última geração, faz o mapeamento cerebral. Para que o exame dê certo, o médium não pode ser portador de nenhuma doença psíquica, como a epilepsia, por exemplo. Os médicos só querem registrar as interferências espirituais.

O doutor Sérgio Felipe pediu ao suposto espírito incorporado no médium para emitir sinais que pudessem ser identificados no aparelho. O médium atendeu e o aparelho começou a registrar os sinais. Até os abalos musculares captados pelos sensores são pesquisados. O especialista consegue analisar cada movimento.

"Pode ser simplesmente um abalo muscular do médium, mas pode ser também que a atividade eletroencefálica tenha desencadeado esses abalos. Isso não é normal. Se você gravar uma pessoa normal, que não tenha epilepsia, ela não apresenta isso”, revela o neurologista Sebastião Alvernaz.

Segundo os pesquisadores, os resultados dos exames indicam que o transe provoca estranhas alterações no cérebro. "Há indícios de que altera, mas não é só eletroencefalograficamente. Altera ritmos cardíacos e outras funções do chamado sistema nervoso autônomo", revela o psiquiatra Sérgio Felipe.

Pesquisas espirituais - Globo Repórter
Veja mais : íntegra do programa de março de 2003 (22/02/09)
Próxima postagem : Ciência estuda fenômenos

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segunda-feira, 30 de junho de 2008

A ESPIRITUALIDADE ESTÁ NAS PEQUENAS COISAS


Por mais que neguem os materialistas, a espiritualidade é um atributo que faz parte da essência do ser humano. Desde os tempos primitivos o Homem percebeu que existem forças que transcendem o seu domínio e passou a respeitar. Nasceram assim as crenças, os mitos, as “instituições religiosas”. Neste clima vários deuses disputavam o poder e a força do verdadeiro Deus.

Conquistando a razão, o homem percebia que sua experiência ultrapassava a realidade limitada pela experiência que os sentidos lhe permitia perceber. A vida transcendia a própria morte e as lembranças dos seu antepassados o faziam pressupor que uma vida futura deveria reunir a todos. Os séculos se sucederam sem que no entanto o ser humano conseguisse atravessar a fronteira da morte sem temor e sobressaltos. A espiritualidade permanecia como uma conquista sempre adiada para depois, uma viagem sem volta.

A caminhada de Jesus pela Terra traçou rumos, comprovou a imortalidade e dialogou com os Espíritos. Nos dias de hoje as palavras do Cristo de novo ressoam : Deus existe, a vida continua, que somos espíritos imortais e que este mundo e o “outro” se relacionam num vai e vem de interferências múltiplas. A espiritualidade, quando avaliada cientificamente, esbarra, porém, em uma série de dificuldades. A religião implica numa organização institucional. Nas religiões tradicionais são prescritas crenças, dogmas, ituais, práticas litúrgicas e compromissos sociais.

Cada indivíduo pode ser caracterizado por sua religiosidade, sem, no entanto, manter um vínculo estreito com a espiritualidade. A vivência espiritual é uma experiência subjetiva, individual, particular, que algumas vezes pode ser compartilhada com os outros. Algumas pessoas experienciam sua espiritualidade como um assunto altamente pessoal e privado. Espiritualidade não envolve religião necessariamente. Para uns, a espiritualidade se manifesta no pisar na relva descalço ou caminhar pela noite solitário, para outros, será um momento de contemplação, de meditação, uma reflexão profunda sobre o sentido da vida, uma sensação de íntima conexão com o que pensa amar.

No Brasil, podemos afirmar que, em termos de “experiência espiritual”, nada supera a mediunidade. Entre nós, parece que a espiritualidade convive dentro de casa dirigindo cada passo de nossas vidas. Pelos nossos médiuns os recados do outro lado tem sido tão freqüentes que as portas da morte não isolam mais nosso contacto com os que mais amamos.

Entre nós é corriqueira a comprovação da comunicação com o “outro lado da vida”. Qualquer cientista sem preconceito pode sistematizar suas observações e confirmar que na “prática”, nas crenças” e nas “experiências espirituais” nos seus vários matizes, a espiritualidade toda se manifesta, revelando a centelha imortal que habita em todos nós.
Nubor Orlando Facure
O autor é neurocirurgião, professor aposentado da Unicamp, presidente e fundador do "Instituto do Cérebro" (Campinas-SP). É palestrante em casas espíritas e instituições acadêmicas. Leia texto integral

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segunda-feira, 5 de maio de 2008

O QUE É O ESPIRITISMO ?

Espiritismo é uma doutrina revelada pelos Espíritos através de médiuns, e organizada (codificada) por um educador francês, conhecido por Allan Kardec, em 1857. Surgiu na França há 150 anos. O Espiritismo é ciência, filosofia e religião.

O Espiritismo é ciência - Dizemos que o Espiritismo é ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. Não existe o sobrenatural no Espiritismo: todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica. São, portanto, de ordem natural.

O Espiritismo é filosofia - O Espiritismo é uma filosofia porque, a partir dos fenômenos espíritas, dá uma interpretação da vida, respondendo questões como “de onde você veio”, “o que faz no mundo”, “para onde vai, após a morte”. Toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.

O Espiritismo é religião - Dizemos, também, que o Espiritismo é religião, porque ele tem por fim a transformação moral do homem, retomando os ensinamentos de Jesus Cristo, para que sejam aplicados na vida diária de cada pessoa. Revive o Cristianismo na sua verdadeira expressão de amor e caridade.

O sentido da religião espírita

Espiritismo não é uma religião organizada dentro de uma estrutura clerical. Neste sentido, ele é profundamente diferente das religiões tradicionais. Não tem sacerdotes, nem chefes religiosos. Não têm templos suntuosos. Não adota cerimônias de espécie alguma, como batismo, crisma, “casamentos” etc. Não têm rituais, nem velas, nem vestes especiais, nem qualquer simbologia. Não adota ornamentação para cultos, nem gestos de reverência, nem sinais cabalísticos, nem benzimentos, nem talismãs, nem defumadores, nem cânticos cerimoniosos (ladainhas, danças ritualísticas etc.), nem bebida e, tampouco, oferendas.

O culto espírita é feito no próprio coração. É o culto do sentimento puro, do amor ao semelhante, do trabalho constante em favor do próximo. Somente o pensamento equilibrado no bem nos liga a Deus e somente a prática das boas ações nos fazem seus verdadeiros adoradores. Assim, o Espiritismo procura reviver os ensinamentos de Jesus, na sua simplicidade e sinceridade, sem luxo, sem convencionalismos sociais, sem pompas, sem grandezas, pois, como Ele nos recomendou, Deus deve ser adorado “em espírito e verdade”.

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sexta-feira, 4 de abril de 2008

CÉLULAS-TRONCO: DEUS NOS DÁ A INSPIRAÇÃO


"Venho para falar sobre o tema “célula-tronco”, que tanto tem sido discutido e que, antes mesmo de ser colocado em prática, tem gerado tanta polêmica e controvérsia. Tantas opiniões contrárias e tantas a favor. Dentre a as contrárias, encontramos picuinhas religiosas. Encontramos preconceito sem conhecimento do assunto. Assim como tudo, tem o lado bom e o lado ruim. Traz a vida mas também a morte. Morte da ética, do profissionalismo, da caridade e da humildade.

Assim como a bomba atômica, pouco importa se é bem aceita ou não. Será estudado o tema e colocado em prática e muito ganhará a humanidade com mais esta possibilidade de prolongar a vida.

Muito se difere da clonagem humana, que não passa de simples curiosidade e especulação pelo diferente; onde a vontade de ser Deus leva muitos cientistas a perder tempo com coisas que não têm importância. O uso de células tronco trará a cura, a vida, a sobrevivência antes de qualquer coisa. Será aceita? – Sim. Os benefícios se sobrepujarão ao preconceito. Trará o bem e os preconceituosos e contrários a este bem se conformarão e verão que se faz necessário.

O estudo não pára. As experiências prosseguem com ou sem a aceitação das pessoas. Só não se fazem públicas para que não façam maiores inimigos. Muito também se difere da tão procurada cura do câncer, que não é uma doença incurável, mas uma doença, na maioria das vezes, provocada por cada ser que venha a ser acometido. É um dos poucos males que deixará de existir com a evolução do homem e não da medicina.

Quando o homem acreditar em seu poder de cura, em sua capacidade de se defender. Quando se conscientizar de que só o amor constrói, ele próprio, sem nenhum conhecimento médico, trará para si e para os outros, a cura do câncer. Remédios ajudam, amenizam as dores, mas a cura está dentro do único frasco que não se compra. Dentro do coração de cada um de nós. A substância é o amor. Nada mais. Não nos coloquemos nunca, nem contra, nem a favor de uma pesquisa. Tentemos primeiramente ver todos os lados. O bom e o ruim. E nosso coração nos dará a resposta.

Quanto à célula-tronco, ela demorou muito a ser descoberta. Não porque não estivesse ao alcance dos estudiosos, mas porque não era ainda o momento para trazer à tona. Talvez faltasse o merecimento. Agora que aí está... mostrará o quanto o Pai é Bom, quando nos deixa ver mais uma possibilidade de vida. Não haverá crime se usada para o bem e apenas para a cura.

Infelizmente, o ser humano não se contente em estudar apenas o que traz a paz, a saúde... Ele quer mais. E daí, desperta e descobre outros caminhos não tão éticos, não tão morais. Mas, num resumo, o uso das células-tronco, o benefício trazido, estará muito além do mal causado por poucos irresponsáveis. Deus nos dá a inspiração para a evolução. A cada um é dado o direito de usar bem ou não esta inspiração.

Rezemos para que seja feito da melhor maneira possível. Deus que nunca nos desampara, estará ao lado daqueles que estão dispostos a praticar o bem. Que Deus Pai Todo Poderoso esteja sempre em nossos corações e em nossos pensamentos. Guiemo-nos pelos passos de Cristo e nada teremos a temer".

Assinado : Herculano
Data : Março de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

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VISÃO ESPÍRITA DAS PESQUISAS COM CÉLULAS

Quarta-feira, 5 de março de 2008, foi um dia de decisão importante no Supremo Tribunal Federal (STF). Julgamento da ADI 3510, contra o artigo 5º da Lei de Biossegurança, que permite a destruição de embriões humanos. Células-tronco podem abrir diversos caminhos. Nessa hora as questões são importantes. Mesmo as aparentemente absurdas, como aquela que pergunta se a alma existe e é imortal.

Há propaganda enganosa quando se fala em cura com transplante de células embrionárias? As células-tronco podem abrir caminho para o aborto? Há os que não aceitam o tríplice aspeto do Espiritismo. Destacamos alguns trechos do “Programa O Espiritismo Responde” com o médium Divaldo P. Franco.
"No caso das células tronco, a Doutrina Espírita, na sua visão religiosa, é totalmente favorável. Toda e qualquer pesquisa que objetive o progresso, a diminuição das dores, a mudança de situação da criatura, é válida, mas para tanto é necessário respeitar a vida que está em processo de desenvolvimento.”

“A ciência vai descobrir que essa vida embrionária não é de espontaneidade da matéria, mas sim da presença do Espírito. Ao destruí-los se interrompe uma futura existência, com menos conseqüências negativas, porque os Espíritos que ali se encontram imantados estão também cumprindo um período de provas e essa própria prova é uma maneira de resgatar débitos do passado.”

O espírita sabe que uma nova ordem de idéias é necessária para uma nova ética comportamental. Para Jesus foi imprescindível deixar a noção da imortalidade. Esta é a base da doutrina do Cristo que a demonstrou, sob o ponto de vista prático, em inúmeras oportunidades. Sem o conhecimento das diversas evidências científicas que apontam para a imortalidade da alma podemos cometer erros. Se a alma inexiste, não tem sentido falar-se em regras dirigentes da conduta, em escala de valores, só se desejamos ser incoerentes. Ciência, Filosofia e Religião são caminhos difíceis de transitar, mas os raios solares que iluminam o caminho da Política vão fazer transpirar todos os nossos neurônios.

Luiz Carlos Formiga

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O DILEMA DAS CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS

Nos últimos meses um tema que vem ganhando grande repercussão a questão de financiamento federal às pesquisas realizadas com a utilização de células-tronco de embriões humanos. Novamente o desenvolvimento da genética nos coloca frente às questões morais profundas, com o poder de modificar (ou seria atualizar) conceitos defendidos pelos espíritas.

Células-tronco encontradas em embriões com até uma semana de vida, aparentemente constituem o material perfeito para que cientistas desenvolvam novos tratamentos para diversos tipos de doenças. As células-tronco embrionárias são células-mestre que podem se especializar e formar diferentes tipos de células e tecidos no organismo. Ou seja, a partir das células-tronco se formam outros tipos de células especializadas e presentes em diferentes tecidos do corpo humano. Devido a essa característica elas oferecem o potencial de regenerar órgãos ou tecidos lesados. O problema é que ao se extrair as células-tronco os embriões são mortos.
Os cientistas estão desenvolvendo técnicas onde é possível direcionar o crescimentos das células-troncos em células especializadas desejadas. Assim, para diferentes tratamentos seriam desenvolvidas, a partir das células-tronco originais, células sanguíneas, pancreáticas, nervosas etc. Essas novas células sadias seriam implantadas em pacientes receptores com diversos problemas. A esperança aqui é que as “novas” células (desenvolvidas em laboratório a partir das células-tronco) atuem terapeuticamente no receptor tratando doenças tais como Alzheimer, Parkinson, diabete, enfarte, derrame e lesão na medula espinhal.

Aonde começa a vida?

Apesar dos benefícios que tais pesquisas podem trazer e a possibilidade de salvar várias vidas, as pesquisas com as células-tronco embrionárias encontram opositores. O fato de que a retirada destas células causa a morte dos embriões levantou a ira da comunidade religiosa, notadamente as de origem cristã. Afinal, o cristianismo determina que a vida começa desde a concepção, portanto, matar embriões humanos seria o mesmo que retirar vidas humanas.

No Livro dos Espíritos (LE, 344), a alma se une ao corpo "na concepção, mas ela não se completa senão no momento do nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para habitar tal corpo a ele se liga por um laço fluídico que vai se apertando, cada vez mais, até que a criança nasça; o grito que se escapa, então, da criança, anuncia que ela se conta entre os vivos e servidores de Deus".

A posição exposta por Allan Kardec em "O Livro dos Espíritos" me parece a mais adequada. Minha interpretação de tais conceitos no Espiritismo é de que os embriões desenvolvidos para a pesquisa ou aqueles não utilizados pelos casais em processo de fertilizaçao assistida não possuem alma, sendo passíveis de destruição em prol da vida de outros. Ou seja, no âmbito da Doutrina Espírita não temos nenhuma consequência maior no fato de que vários embriões não cheguem a bom termo. Não estatriamos “matando” um ser, nem traumatizando o Espírito.
Marcelo Coimbra Régis

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